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Expectativa entre evangélicos é que Bolsonaro indique um pastor ao STF, diz jornalista




A aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), vai se aposentar no próximo dia 05 de julho, uma semana antes da data em que completaria 75 anos e seria compulsoriamente exonerado da função.


Com isso, o vídeo em que o presidente Jair Bolsonaro prometeu indicar um jurista “terrivelmente evangélico”, voltou a circular nas redes sociais e grupos de WhatsApp, de acordo com informações da jornalista Mônica Bergamo, colunista da Folha de S. Paulo.

Mello encaminhou um ofício à presidência do STF informando sua decisão de antecipar em sete dias sua aposentadoria, e declarou que espera que o presidente Bolsonaro aguarde sua saída para anunciar o nome escolhido para sucedê-lo.

Assim, o discurso de Bolsonaro em um culto organizado pela bancada evangélica em julho de 2019 está novamente sob análise atenta entre evangélicos de todo o país: “A segunda vaga, com toda a certeza, mais que um terrivelmente evangélico, se Deus quiser nós teremos lá dentro um pastor”, disse o presidente na ocasião.

“Imaginemos as sessões daquele Supremo Tribunal Federal começarem com uma oração […] Tenham certeza de uma coisa. Isso não é mérito meu. É a mão de Deus”, acrescentou Bolsonaro.


Bergamo pontuou em seu artigo que “dos nomes que circulam até agora, só André Mendonça, da AGU (Advogado-Geral da União), é pastor”. O jurista tem carreira na Advocacia-Geral da União e ocupou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública após o pedido de demissão de Sérgio Moro.

Na visão do pastor e deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP), as características do próximo ministro do STF devem estar explícitas: “Entende-se por ‘terrivelmente evangélico’ aquele que pratica, defende e não se envergonha da fé evangélica”, resumiu.

O adjetivo “terrivelmente” surgiu de uma declaração da pastora Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do governo Bolsonaro, que logo no início da gestão se definiu como uma ministra “terrivelmente cristã”. Ela própria teve o nome ventilado como possível indicada pelo presidente da República, mas minimizou as especulações.

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