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Malafaia volta a criticar Bolsonaro, mas diz que é leal ao presidente

 



Henrique Gimenes

Pleno News


Nesta segunda-feira (5), o pastor Silas Malafaia voltou a utilizar suas redes sociais para criticar a escolha do desembargador Kassio Nunes, por parte do presidente Jair Bolsonaro, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em vídeo, Malafaia também disse que lideranças evangélicas escolheram três nomes e indicaram ao presidente para a vaga.

“A história começa aqui, quando Bolsonaro disse que iria escolher um nome ‘terrivelmente evangélico’, disse em várias reuniões (…) O que nós, lideranças evangélicas, pensamos. Vamos indicar uns nomes para o presidente? (…) Conversando com várias áreas de liderança, surgiram três nomes: Jackson di Domenico (advogado, desembargador aposentado), José Eduardo Sabo Paes (integrante do Ministério Público Federal, em Brasília) e William Douglas (juiz federal)”, relatou.

Malafaia então contou que levou a lista para o presidente.

“Pegamos essa lista tríplice (…) e pedimos uma audiência ao presidente e ele me atende. Chego lá, e eu digo (…) que 95% das lideranças evangélicas estão assinando uma lista tríplice para encaminhar ao senhor porque o senhor disse que ia nomear um cara ‘terrivelmente evangélico’”, destacou.

Após ouvir de Bolsonaro que a primeira vaga não seria destinada a alguém evangélico, o pastor disse que entendeu.

“Nessa conversa, o presidente disse: “Não, a primeira vaga não vai ser de um terrivelmente evangélico. Eu tenho que botar alguém de confiança por tudo isso que está acontecendo” (…) Na hora eu não fiz nenhum questionamento e entendi”, ressaltou.

Malafaia então explicou o motivo de fazer críticas ao desembargador Kassio Nunes.

“A questão é a seguinte. Os eleitores de Bolsonaro estavam esperando um camarada preparado juridicamente, mas radicalmente (…) um camarada “terrivelmente de direita”. Essa era a esperança dos eleitores de Bolsonaro (…) Agora o presidente virou cabo eleitoral e advogado de indicado do STF. Nem os presidentes petistas Lula e Dilma foram advogados de indicados. A biografia do indicado é que lhe defende. As duas atitudes (…) O presidente não pode descer a esse nível, é ridículo. Ridículo”, destacou.

O pastor então disse que não se pode errar na escolha de cargos vitalícios.

“Meu presidente, todo mundo comete erros, inclusive eu (…) Uma coisa [é errar] em cargos transitórios. O senhor não pode errar em cargos vitalícios (…) É isso que está em jogo (…) Por que apoio Bolsonaro? Primeiro, a esperança de varrer a esquerda com a corrupção e sua ideologia que confronta e destrói valores cristão. (…) Por que apoio Bolsonaro? Porque sei que ele é íntegro, é honesto. Tentaram revirar a vida do cara e não acharam nada. Agora não me venha aqui com apoio de paixões. Eu não sou puxa-saco. Eu não sou criança, eu apoio, mas penso. E apoiar não é ser subserviente”, disse.

Por fim, o religioso disse que continua apoiando Jair Bolsonaro.

“Não espere de mim bajulação, espere de mim lealdade e sinceridade. Continuo apoiando Bolsonaro e discordando dessa indicação que não representa alguém terrivelmente da direita”, concluiu.


Fonte: Pleno News

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