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Bolsonaro anuncia pastor Milton Ribeiro para o MEC; bancada evangélica aprova



O professor e pastor Milton Ribeiro aceitou o convite de Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir o comando do MEC (Ministério da Educação).

Ele chega ao ministério com bom trânsito entre os evangélicos e já era cotado para o posto antes mesmo de Weintraub assumir. O cargo está vago desde 18 de junho.

“Indiquei o Professor Milton Ribeiro para ser o titular do Ministério da Educação. Doutor em Educação pela USP, mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em Direito e Teologia. Desde maio de 2019, é membro da Comissão de Ética da Presidência da República.”, publicou Bolsonaro nas redes sociais.


Seu nome foi oficializado minutos após a postagem de Bolsonaro, em edição extra do DOU (Diário Oficial da União) publicada nesta sexta-feira (10).

Pastor presbiteriano, Ribeiro é membro da Comissão de Ética Pública, ligada à Presidência da República. Foi nomeado por Bolsonaro para o cargo em maio de 2019. Seu mandato na comissão vai até 2022.

Em seu currículo lattes, atualizado pela última vez em abril de 2019, Ribeiro informa ter graduação em Teologia e em Direito. Também diz ser mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e doutor em Educação pela USP (Universidade de São Paulo).

Além disso, diz ter especialização em Velho Testamento pelo Centro Teológico Andrew Jumper, em Teologia do Velho Testamento pelo Mackenzie, em Gestão Universitária pelo CRUB (Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras) e em Direito Imobiliário pela FMU (Faculdade Metropolitanas Unidas).

Membro do conselho deliberativo da entidade mantenedora do Mackenzie, Ribeiro também atuou como reitor em exercício e vice-reitor da universidade.

Bancada evangélica aprova

A bancada evangélica aprovou o nome de Milton Ribeiro para o MEC (Ministério da Educação).

“Não o conheço [pessoalmente]. Conheço o currículo dele. Já ouvi falar que é uma pessoa competente. É um bom nome”, disse o presidente da bancada, Silas Câmara (Republicanos-AM) ao UOL.

Apesar de negar oficialmente influência no MEC, a bancada evangélica pressionava para ter um nome alinhado a seus princípios ideológicos no comando da pasta.

Se encaixa, sim [nos princípios ideológicos da bancada]”, disse Câmara.

Apesar de o ministro ter passagem pelo Exército, auxiliares militares do Planalto dizem que não o conhecem e que o que teria pesado na escolha do presidente foi o seu “currículo”.
Fonte: UOL

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