Com conteúdo Estadão
O advogado-geral da União, André Mendonça, aceitou, nesta segunda-feira (27) o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública no lugar de Sérgio Moro.
A nomeação para o cargo será publicada em edição do Diário Oficial que será publicado nesta terça-feira (28).
Evangélico, ele assume o lugar do ex-ministro Sérgio Moro.
O ex-titular da pasta pediu demissão na última sexta-feira (24) após exoneração do diretor-geral da PF (Polícia Federal), Maurício Valeixo. Outro nome cotado para substituir Moro era o do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira.
Com o aceite para o cargo, o comando da AGU deve ficar com o atual procurador-geral da Fazenda Nacional, José Levi Mello do Amaral Júnior.
O convite a Mendonça foi feito por Bolsonaro nesta segunda-feira (27) em reunião com Jorge Oliveira e com o atual procurador-geral da Fazenda Nacional, José Levi Mello do Amaral Júnior, que assumirá o comando da AGU no lugar de Mendonça.

Assim como Moro, André Mendonça foi anunciado para integrar a equipe do governo ainda durante o período de transição. No período em que ficou à frente da pasta, o ex-juiz da Lava Jato ganhou o título de “superministro”, já que assumiu a Justiça e Segurança Pública juntas. Durante o governo de Michel Temer, as pastas eram separadas, mas foram unificadas na reestruturação ministerial proposta por Bolsonaro.
Biografia
André Luiz de Almeida Mendonça (Santos, 27 de dezembro de 1972) é um advogado e pastor presbiteriano brasileiro, atual advogado-geral da União do Brasil.
É advogado da União desde 2000 e foi assessor especial do ministro da Controladoria-Geral da União Wagner Rosário entre 2016 e 2018.
É doutor em Estado de Direito e Governança Global e mestre em Estratégias Anticorrupção e Políticas de Integridade pela Universidade de Salamanca.
Sua tese de doutorado e dissertação de mestrado conquistaram o prêmio extraordinário da mesma Universidade. Também é pós-graduado em Direito Público pela Universidade de Brasília (UnB).
Em 2011, André Mendonça recebeu o Prêmio Innovare, pela idealização e coordenação de grupo da AGU dedicado à recuperação de ativos desviados em casos de corrupção, que recuperou bilhões de reais aos cofres públicos.


 "Eu sou evangélico desde a infância, me considero com a minha fé muito bem estruturada, minha crença em Jesus Cristo, como aquele que morreu por mim. Mas essa fé religiosa não pode ser fator de influência na tomada de decisão", afirma o chefe da AGU, André Mendonça
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