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MP denuncia vereador. Parlamentar se defende



O Ministério Público do Rio Grande do Norte, por meio da 19ª Promotoria de Justiça de Mossoró, ofereceu uma denúncia e uma ação civil pública de improbidade administrativa contra Genilson Alves de Souza, vereador do Município de Mossoró, e seu ex-assessor parlamentar, José Ubiraci Gomes Duarte, pedindo a condenação de ambos pela prática do crime de peculato e de atos de improbidade administrativa.

Embora constasse na folha de pessoal da Câmara Municipal como assessor parlamentar do vereador no período de janeiro de 2013 a novembro de 2016, as provas produzidas na investigação apuraram que José Ubiraci Gomes não residia na cidade de Mossoró nem no Rio Grande do Norte desde pelo menos julho de 2013.

No entanto, mesmo residindo fora do Estado – fato esse de conhecimento do então vereador Genilson Alves de Souza, chefe imediato de José Ubiraci – o assessor parlamentar permaneceu recebendo normalmente seu salário até novembro de 2016. Ele foi exonerado da Câmara Municipal em dezembro de 2016, por ato do presidente da Casa numa demissão coletiva.

O MPRN comprovou que José Ubiraci recebeu salário sem prestar serviços à Câmara Municipal por, pelo menos, 41 meses, auferindo indevidamente a importância de R$ 77.808,78.

A denúncia foi ajuizada na 2ª Vara Criminal de Mossoró. A ação civil pública foi ajuizada na 1ª Vara da Fazenda Pública de Mossoró.

O MPRN requereu, além da condenação pelo crime de peculato, o reconhecimento do ato de improbidade administrativa e, liminarmente, a indisponibilidade dos bens de José Ubiraci Gomes e Genilson Alves até o valor de R$ 77.808,78, referente ao prejuízo causado ao cofre público municipal.

Outro lado

Por meio de nota, o vereador nega ter cometido irregularidades.

Confira:

Em relação à notícia sobre denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) referente ao nosso mandato, asseguro que eu e minha equipe de assessores nunca cometemos nenhum ato de irregularidade.

Reafirmamos absoluto respeito no trato da coisa pública, e que tal conduta de zelo ao erário sempre pautou o exercício dos nossos mandatos, generosamente outorgados pelo povo na Câmara Municipal de Mossoró.

Desde já, colocamo-nos à disposição do Ministério Público e da Justiça, de maneira que temos completa convicção que conseguiremos esclarecer os fatos e provar, no momento oportuno, nossa absoluta inocência.

Genilson Alves

Vereador de Mossoró – PMN

Fonte:Blog do Bruno Barreto

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