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Escola adventista é acusada de aplicar prova com conteúdo homofóbico



A Escola Adventistas Belém, localizada no bairro da Marambaia, em Belém, no Pará, está sendo acusada de homofobia por familiares de uma aluna do 9º.

A prova de língua portuguesa aplicada na segunda (18), continha questões sobre como evitar a homossexualidade; se o indivíduo nasce ou se torna homossexual e se a bíblia condena a relação homoafetiva estavam entre as 50 perguntas do questionário.

O irmão de uma estudante de 14 anos, compartilhou as imagens da prova em sua conta do Instagram. Em entrevista ao G1, Herisson Lopes, de 26 anos, disse que a irmã se negou a responder as perguntas e que ficou indignada com o teor das questões.

O livro De Bem Com Você – Como aproveitar os melhores anos da sua vida, escritopela jornalista e pedagoga Sueli Nunes Ferreira e pelo pastor, jornalista e doutor em Teologia, Marcos de Benedicto, foi recomendado pelo professor da matéria.


Na descrição do livro, que está à venda na Amazon, os autores afirmam que “este livro vai mexer com você” e que a proposta dele é “mostrar como é bom viver de bem com Deus, os amigos, o sexo oposto e você mesmo”. O material foi editado em 2016 pela editora cristã CPB (Casa Publicadora Brasileira), que pertence à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

A direção pedagógica da instituição disse que a família da aluna desconhece o método utilizado pelo professor em sala de aula. A escola alegou ainda que os professores são independentes para tratar assuntos diversos em sala de aula.

As questões contidas no questionário tinham como intuito colher as diversas opiniões e sentimentos sobre a temática em estudo e davam a cada estudante a oportunidade de expressar livremente sua opinião, segundo a nota emitida pelo colégio.
Fonte: Último Segundo

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