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Padre será investigado por “LGBTfobia” ao criticar ativismo judicial durante missa



Um padre virou alvo de um inquérito civil aberto pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por suposta conduta de “LGTBfobia” durante uma missa, no Recife.


O religioso teria criticado o “ativismo judicial” do Supremo Tribunal Federal (STF), que legislou no lugar do Congresso ao tipificar casos de violência contra comunidades LGBT como racismo.

A investigação teria sido aberta após denúncia ao MP feita por ativistas do grupo LGBT Leões do Norte contra o padre Rodrigo Alves de Oliveira Arruda, vigário na Paróquia Nossa Senhora do Rosário.

O promotor Maxwell Anderson de Lucena Vignoli, da 7ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania do Recife, aponta que o inquérito tem como objetivo apurar as circunstâncias “de possíveis violações dos direitos da população LGBT”.

Assim como a grande maioria dos líderes religiosos, o padre estava preocupado com a usurpação de competência do Poder Judiciário e se referiu à Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) número 26 como “ativismo judicial”.

Para o religioso a medida se qualificou como uma “mordaça, pois a sociedade não poderá ter a expressão de teor religioso contrário ao que essas pessoas [LGBT] pensam”.

Segundo o G1, o padre foi notificado da denúncia e deverá responder diante do MPPE. O caso é o primeiro desde que o Supremo decidiu pela tipificação do crime de homofobia de acordo com a lei sobre racismo.

Gospel Prime

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