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Veja que não há limites para a hipocrisia



Em um dia, duas matérias icônicas contra a força evangélica no parlamento e no executivo. Em alguns casos mais folclóricos, fica até fácil fazer um comentário cético e irônico; porém, o expediente do dia neste veículo de comunicação foi todo voltado para tentar desconstruir na mente de seus leitores a ideia de que o Brasil é um país que tem rechaçado toda tentativa de tornar este território num acampamento continental do socialismo-bolivariano.



Para eles, o problema é que tem muito evangélico na Câmara. “Veja” só! Será que há um saudosismo dos tempos em que a maioria dos deputados declaravam seu apreço ao materialismo histórico ateísta de Karl Marx nos ambientes do parlamento? O Brasil ideal tem de ser laico (sem uma religião oficial, mas permitindo a liberdade religiosa) ou deve ser ateu (religião dos que se frustraram com a religião)?

Você sabia que Lula e Dilma são católicos? Qual era a religião do ex-presidente Collor? Sabia que FHC é agnóstico (sem religião)? Por que então se enfatiza tanto que o Presidente Bolsonaro é amigo da bancada evangélica ou que é católico ou que foi batizado no Rio Jordão por evangélicos etc.?

Desde a primeira vitória de Dilma nas eleições de 2010 que o fator “comunidade evangélica” vem sendo definitivo nas disputas eleitorais. Marina Silva, em 2014, conseguiu mais de 20 milhões de votos, ficando em terceiro lugar. Interessante que a mesma, após tergiversar nas pautas morais que são caras ao eleitorado evangélico como o aborto, por exemplo, não chegou a 1 milhão de votos no primeiro turno das eleições de 2018.



Definitivamente, o Brasil é um país bastante religioso e majoritariamente cristão. E os cristãos não estavam satisfeitos com os rumos ideológicos da nação, de modo que, nas urnas, contribuiu para que o bastão do poder executivo desse um giro de 180º e chegasse às mãos de um presidente que claramente foi empático com as demandas sociais, políticas e filosóficas desta classe relevante e de destaque na configuração geopolítica atual.

As críticas e os apontamentos carregados de negatividade por tal veículo jornalístico ao fato de que há uma gigantesca representatividade evangélica no parlamento, independentemente de se haver alguns que possam denegrir a imagem da bancada e da luta política deste setor da sociedade, somente comprova que o incômodo gerado não é pela irresponsabilidade com a coisa pública por parte destes políticos ou por pautas que não se conectam com os anseios do povo brasileiro; mas, sim, com a direção que o país toma que é para bem longe de uma ditadura bolivariana que se deleita na censura, na perseguição aos opositores, na corrupção e no medo.

Por mais que falem mal da Igreja Evangélica e até desejem e muito que ela seja taxada como se fosse uma empresa qualquer, jamais poderão apagar o engajamento social até mesmo da Igreja Universal do Reino de Deus, fora todo um trabalho que é feito na recuperação de dependentes químicos e toda uma produção na área da assistência social que se espalha pelos quatro cantos do Brasil.

Podemos não ter os melhores políticos da história nem ser perfeitos como comunidade da fé, mas tudo ficará mais fácil quando vocês aceitarem o fato de que, numa democracia, quem manda é o povo e o povo escolhe seus representantes pelas ideias que apresentam.



A nação estava “esquerdando”, mas as coisas agora estão se “endireitando”. Tenha calma.

“Veja” a coisa pelo lado bom. Sempre tem coisa boa no lado que pensa diferente de você.

Gospel Prime

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