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Bancada evangélica sofre mudança significativa e Congresso terá perfil mais conservador



Aproximadamente metade dos atuais integrantes da bancada evangélica não foi reeleita no último domingo, 07 de outubro, o que mostra uma mudança no perfil dos representantes desse segmento no Congresso. Esse dado, no entanto, não significa automaticamente uma redução na representatividade evangélica, já que outros nomes alcançaram vagas na Câmara e no Senado.

Dois deputados federais integrantes da bancada evangélica migraram para o Senado: Eliziane Gama (PPS-MA), Marcos Rogério (DEM-RO) e Arolde de Oliveira (PSD-RJ) são alguns casos. Outros deputados, como Irmão Lázaro (PSC-BA) e Cabo Daciolo (Patriota-RJ), tentaram a eleição para o Senado e presidência da República, respectivamente, e foram derrotados.



Por outro lado, a cantora Lauriete (PR-ES) retorna à Câmara dos Deputados após um mandato de fora. Em outros casos, como o da cantora Flordelis (PSD-RJ), o pastor Otoni de Paula (PSC-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), por exemplo, são novos evangélicos representando o segmento.

Um grande destaque de novos evangélicos na Câmara dos Deputados é a jornalista Joice Hasselmann (PSL-SP) que foi a mulher com mais votos para deputada federal da história do país, com 1.078.666 votos. Judia de origem, ela é membro da Igreja Batista. Outros dois pastores com amplo reconhecimento no meio evangélico pentecostal, Abílio Santana (PHS-BA) e Eli Borges (SD-TO), também alcançaram a vaga de deputado federal.

Dois veteranos de bancada evangélica, os pastores Marco Feliciano (Podemos-SP) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), conseguiram garantir mais um mandato em Brasília.

Conservador

Analistas políticos apostavam que a renovação no Congresso seria baixa, mas ela aconteceu de forma maiúscula, com 47,4% de novos parlamentares, um recorde desde a Constituição de 1988, e a maior taxa desde 1998. No Senado, esse número chega a 87%, com 46 dos 54 eleitos sendo novos nomes.

Essa mudança estabelece um perfil mais conservador para a Câmara e Senado, ampliando o movimento iniciado em 2014 e potencializado agora em torno do nome do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL).

O partido de Bolsonaro é o que mais cresceu no Congresso. Em 2014, havia eleito apenas um parlamentar, e agora, somou 52, incluindo as votações recordes de Eduardo Bolsonaro (mais de 1,8 milhão de votos) e da, já citada, Joice Hasselmann (com mais de um milhão de votos), indicando que há, da parte do eleitor, um compromisso com o refreamento das pautas progressistas adotadas nos últimos 16 anos de predominância da esquerda.

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