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Allyson deixa faltar até água no CAPS Infantil de Mossoró





Prefeitura não se pronunciou - Foto: Reprodução

Por Magnos Alves

Sem profissionais para terapias, equipamentos sucateados e, até, falta de água para beber. Essa é realidade do CAPS Infantil (CAPSi) de Mossoró na gestão do prefeito Allyson Bezerra. O equipamento funciona em uma casa no bairro Nova Betânia, próximo ao estádio Nogueirão, que sequer tem identificação. “Um senhor teve que comprar um garrafão d’água no chafariz e recentemente as mães fizeram uma cotinha para colocar equipamentos pra funcionar. ”, relata Márcia Queiroz, mãe de uma criança autista que precisa dos serviços da unidade.

Márcia Queiroz acrescenta que o filho está sendo acompanhado por estagiários por falta de profissionais. A psicopedagoga que atendia no CAPSi teve o contrato encerrado e não foi substituída. O desligamento ocorreu sem que a profissional se despedisse dos pacientes. “Meu filho estava sem nenhuma terapia, e eu e outras mães tivemos que nos sujeitar ao atendimento com estudantes. ”, contou. A mãe demonstra mais preocupação ainda com o final do ano quando os estagiários também suspenderão os atendimentos. “A universidade vai entrar de férias e os estagiários também. ”, explica.

A falta de atendimento adequado para crianças autistas é frequente em Mossoró, bem como são corriqueiros os protestos das mães atípicas contra Allyson Bezerra, que tem feito pouco caso da causa, ao ponto de se negar a executar emendas destinadas para o diagnóstico de autismo e as terapias necessárias. A vereadora Marleide Cunha denuncia que o prefeito insiste em não pagar emendas alocadas por ela para este fim. A parlamentar conta que encartou R$ 364 mil para diagnóstico de autismo e terapias no Orçamento de Mossoró nos anos de 2022, 2023, 2024 e 2025 sem que tenha ocorrido execução por parte da gestão Allyson Bezerra em nenhuma dos períodos.

Recursos que fazem falta e tornam o atendimento precário. “Este ano vou indicar mais cem mil reais para o CER e é importante que o prefeito execute em 2026. Cada vez mais crianças estão chegando às escolas precisando de diagnóstico e não tem”, lamenta a vereadora.

Para defender o prefeito, o vereador Raério Cabeção afirma que os autistas passaram a ter atenção na gestão de Allyson e citou até o envolvimento da primeira-dama, Cinthia Pinheiro.

“Agora nós temos atenção e atendimento médico. Hoje nós temos um prefeito e uma primeira-dama que deu a cara a tapa, foi pra dentro também da secretaria fez um trabalho brilhante e está mostrando pra toda Mossoró”, defende o parlamentar. A versão ilusória do vereador diverge totalmente da realidade, conforme afirma Márcia: “O prefeito (Allyson) vai para as redes sociais da prefeitura e dele e faz propaganda enganosa sobre a inclusão e a saúde de Mossoró. Ilusão. Não existe inclusão, saúde e educação em Mossoró. Só propaganda”

O Diário do RN pediu um posicionamento à Secretaria Municipal de Comunicação Social de Mossoró, mas não teve retorno até o fechamento desta edição.

Informações Diário do RN 

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