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Por que os evangélicos não celebram o Dia de Finados?




Neste domingo, 2 de novembro, é celebrado o Dia de Finados. No Brasil, entre 5 e 8 milhões de pessoas visitarão seus entes queridos nos cemitérios, segundo estimativas baseadas em levantamentos municipais e dados populacionais. Apesar de ser uma tradição católica, muita gente aproveita esse período para relembrar momentos felizes com quem já se foi. Mas e o crente, qual deve ser a sua postura nessa data?

Primeiro é importante entender a origem desse feriado. O termo “finado” vem do latim finātus, que significa “aquele que chegou ao fim”. O dia de 2 de novembro foi escolhido pelo monge Odilo de Cluny (abade da Abadia de Cluny, na França), no ano de 998. O objetivo era que a data acontecesse logo após o Dia de Todos os Santos (1º de novembro), ou seja, seria um dia para orar por “Todos os Defuntos”.

Segundo o pastor, a Bíblia deixa claro que não adianta orar para a pessoa depois que ela morre, pois seu destino já teria sido selado em vida. “Hebreus 9:27 diz ‘⁠E, assim como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois disso o Juízo’. A morte física é consequência do pecado. ‘Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por intermédio de Cristo Jesus, nosso Senhor! (Romanos 6:23)”, justifica Lopes.

Por outro lado, o pastor faz questão de lembrar que Jesus nos deixou a esperança da salvação, por meio de Sua graça, e de uma vida eterna com Deus. “Romanos 5:12 diz que ‘Da mesma forma como o pecado ingressou no mundo por meio de um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte foi legada a todos os seres humanos, porquanto todos pecaram’. Não há esperança para o cristão nesta vida, mas sim no porvir, na vida verdadeira e eterna com Cristo”, enfatiza.

Sobre como lidar com a saudade, o pastor Lopes diz que é preciso sempre lembrar das promessas divinas de um reencontro com os entes queridos algum dia na eternidade. “O luto não é fácil. O Senhor recolheu meu pai há cerca de um ano e sinto saudades. Como lido com isso? Trazendo a memória aquilo que me dá esperança (Lamentações 3:21)”, comenta ele, que conclui:

“A morte física não é o fim. É apenas o encerramento de nossa breve passagem aqui nesta vida. Por isso temos que cuidar para que o Senhor Jesus Cristo nos aceite em seu eterno reino. Como? Reconhecendo nossos pecados e nos arrependendo enquanto há tempo”.

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