
A Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional divulgou neste sábado (22), em Brasília, uma nota pública em que expressa “pesar e intensa preocupação” com a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Segundo o grupo, o caso tem forte impacto “político e institucional para o segmento cristão”.
Na nota, os parlamentares afirmam solidariedade a Bolsonaro e à sua família e dizem que ele deve ter garantido o direito à defesa, como qualquer cidadão. “Todo cidadão tem direito ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório”, diz o texto, ressaltando ainda que se trata de um idoso “que não apresenta qualquer risco de fuga”.
O grupo critica o que considera exagero jurídico diante da prisão. “Direitos não podem ser reduzidos ou relativizados por interpretações legais ampliadas”, afirma a Frente. Segundo os deputados, decisões sem proporcionalidade “agravam divisões e comprometem a confiança da população nas instituições”.
O texto também afirma que a atitude pode aumentar a tensão no país e dificultar a pacificação social. “Medidas dessa natureza […] geram um ambiente de insegurança jurídica”, alerta o documento. A Frente afirma ainda que acompanhará o caso “sempre em favor da legalidade, da ampla defesa, do contraditório e da segurança jurídica”.
Prisão em Brasília
Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. A prisão preventiva foi ordenada após a PF apontar possível violação da tornozeleira eletrônica e risco de fuga.
Às 6h deste sábado, agentes entraram no condomínio onde Bolsonaro mora e isolaram a área para cumprir a ordem judicial. Na decisão, Moraes também citou que, na sexta-feira (21), o senador Flávio Bolsonaro convocou uma vigília para a noite deste sábado (22) em apoio ao pai.
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