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Pastores e políticos evangélicos já tratam prisão de Bolsonaro como certa nos bastidores


Bolsonaro recebendo oração - @Reprodução


Lideranças evangélicas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram a tratar com naturalidade a possibilidade de sua prisão. Segundo apuração do Fuxico Gospel, o tom entre pastores e parlamentares aliados mudou nos últimos dias: não se discute mais “se”, mas “quando” Bolsonaro será detido por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

A mudança de postura ganhou força após o ministro Alexandre de Moraes impor novas restrições ao ex-presidente e dar prazo para manifestação da defesa. A fala pública de Bolsonaro no Congresso, no início da semana, reforçou a convicção de que ele desafiaria o STF até as últimas consequências — o que, para aliados, antecipa o que já era esperado para o fim do ano.

“Ele sabe o que está por vir. E a igreja também”, disse um pastor da Assembleia de Deus que esteve recentemente com parlamentares da bancada evangélica.

Em Brasília, pastores e deputados com forte atuação na base cristã se mantêm em alerta. Reuniões foram canceladas e viagens adiadas. “Estamos prontos para qualquer cenário. A perseguição se tornou explícita”, afirmou, sob reserva, um assessor ligado ao núcleo evangélico do PL.Pastor counselingBíblia áudiolivro

Líderes da fé já se mobilizam para reagir à prisão e proteger o legado de Bolsonaro

Nos bastidores das igrejas e do Congresso, pastores influentes avaliam que uma eventual prisão de Bolsonaro servirá como gatilho de mobilização. Cultos especiais, vigílias e manifestações já estão sendo desenhadas por líderes que enxergam o momento como um teste para a fé evangélica no Brasil.


“Se prenderem Bolsonaro, não é só contra ele. É contra todos nós”, afirmou um dos líderes da Assembléia de Deus, Ministério do Belém, em mensagem enviada a outros pastores no WhatsApp.


Ao mesmo tempo, parlamentares cristãos começaram a discutir a sucessão simbólica do ex-presidente no campo da direita evangélica. Os nomes de Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas voltaram ao centro da conversa, mas sem consenso. Parte da liderança pentecostal defende a busca por um nome com “respaldo espiritual”, enquanto outros defendem alguém com apelo político consolidado.Bíblia áudiolivro

A tensão cresce também nas redes sociais e nos púlpitos. Em diversas transmissões, pastores têm denunciado o que classificam como “criminalização da fé” e “tentativa de silenciar o conservadorismo cristão”.

A avaliação entre esses líderes é que o episódio pode provocar uma reconfiguração profunda da base evangélica, com potencial para fortalecer um novo nome — desde que mantenha os mesmos valores e a bandeira da liberdade religiosa.


Fuxico Gospel 

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