Pastor Osiel Gomes - @Reprodução
O pastor Osiel Gomes se posicionou publicamente diante das críticas frequentes aos chamados “usos e costumes” adotados por muitas igrejas da Assembleia de Deus. Em sua fala, ele deixou claro que essas práticas tradicionais não significam imposição ou escravidão espiritual, mas sim diretrizes internas de ordem e reverência.
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“Tem gente dizendo que a Assembleia escraviza… É claro que há líderes com doutrinas próprias, mas a verdadeira Assembleia de Deus prega o Evangelho. Nós somos livres”, declarou o pastor, ressaltando que a essência da denominação está no Evangelho e não em regras rígidas sem base bíblica.
Osiel reconheceu que há orientações adotadas por várias igrejas do ministério, como a proibição do uso de barba no púlpito, a exigência de vestimentas discretas e uma postura considerada condizente com a fé cristã. No entanto, ele pontuou que essas normas estão ligadas à organização da igreja local, e não à salvação individual.
“Não quer dizer que quem usa barba vai para o inferno. Mas se eu entrei numa igreja que já tem um costume, eu vou obedecer. É só uma questão de ordem”, explicou o líder.
Durante sua fala, o pastor também comentou sobre o padrão de vestuário feminino incentivado na denominação, criticando posturas que, segundo ele, não condizem com a proposta de santidade.
“A Assembleia não tem o costume de mulheres andarem mostrando a suvacaria, tipo Jezabel”, afirmou. Ele ainda questionou: “Se a irmã quer sair quase sem roupa, qual é a intenção? Atrair olhares?”
Por outro lado, reforçou que a igreja não é contra elegância ou bom gosto. “A Assembleia proíbe se vestir bem? Elegante? Não.”
As declarações provocaram reações diversas nas redes sociais. Enquanto alguns fiéis elogiaram a clareza do posicionamento e o respeito à tradição, outros criticaram o que consideram uma rigidez excessiva e um modelo que, segundo eles, ainda prende mais do que promove liberdade cristã.
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