
Magno Malta (Reprodução)
Durante discurso no plenário do Senado nesta terça-feira (24), o senador Magno Malta (PL-ES) fez duras críticas à condução do governo federal no caso da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Segundo o parlamentar, o Itamaraty teria sido negligente e não demonstrou o mesmo empenho visto em outras situações diplomáticas.
Juliana, que estava desaparecida desde uma queda em uma região de difícil acesso, só foi localizada quatro dias depois, já sem vida. Para Magno Malta, o descaso do governo é evidente e contrasta com a agilidade demonstrada em outras circunstâncias internacionais.
Ele comparou o caso da turista com o da ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, que recebeu asilo político no Brasil. Heredia foi condenada no escândalo da Lava Jato e, segundo o senador, teve tratamento privilegiado.
— O Brasil vira as costas para os seus e acolhe quem tem ficha suja. Foram buscar a ex-primeira-dama do Peru com avião da FAB, mas deixaram uma jovem brasileira morrer sozinha numa montanha. Como explicar isso ao povo? — questionou Malta, em tom indignado.
O senador também aproveitou a fala para atacar a postura diplomática do governo brasileiro diante do conflito entre Irã e Israel. Ele condenou a aproximação com o regime iraniano, que classificou como opressor e violador dos direitos humanos.
O Irã persegue mulheres, executa homossexuais e sufoca qualquer forma de liberdade. E ainda tem gente aqui no Brasil, do movimento LGBTQIA+, que faz manifestação contra Israel e a favor do Irã. Vá morar lá pra ver o que acontece com você — disparou.
Magno Malta sugeriu que o atual governo tem adotado um viés ideológico nas relações internacionais, tratando aliados e adversários com dois pesos e duas medidas, dependendo de conveniências políticas.
Para o senador, a falta de ação do governo no caso de Juliana não é um episódio isolado, mas parte de uma política externa seletiva e ideologizada, que age com eficiência apenas quando há interesses políticos envolvidos. Ele ressaltou que o clamor nas redes sociais e os pedidos de ajuda feitos por amigos e familiares da jovem não foram suficientes para mobilizar uma resposta rápida das autoridades brasileiras.
Magno Malta também questionou o silêncio de entidades de direitos humanos e de movimentos progressistas diante da aliança com regimes autoritários. “Esses mesmos que vivem falando de opressão e igualdade somem quando o governo se associa a ditaduras que praticam atrocidades contra seus próprios cidadãos”, afirmou. Para ele, é necessário coerência nas pautas defendidas e nos aliados escolhidos pelo Brasil no cenário internacional.
Durante discurso no plenário do Senado nesta terça-feira (24), o senador Magno Malta (PL-ES) fez duras críticas à condução do governo federal no caso da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Segundo o parlamentar, o Itamaraty teria sido negligente e não demonstrou o mesmo empenho visto em outras situações diplomáticas.
Juliana, que estava desaparecida desde uma queda em uma região de difícil acesso, só foi localizada quatro dias depois, já sem vida. Para Magno Malta, o descaso do governo é evidente e contrasta com a agilidade demonstrada em outras circunstâncias internacionais.
Ele comparou o caso da turista com o da ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, que recebeu asilo político no Brasil. Heredia foi condenada no escândalo da Lava Jato e, segundo o senador, teve tratamento privilegiado.
— O Brasil vira as costas para os seus e acolhe quem tem ficha suja. Foram buscar a ex-primeira-dama do Peru com avião da FAB, mas deixaram uma jovem brasileira morrer sozinha numa montanha. Como explicar isso ao povo? — questionou Malta, em tom indignado.
O senador também aproveitou a fala para atacar a postura diplomática do governo brasileiro diante do conflito entre Irã e Israel. Ele condenou a aproximação com o regime iraniano, que classificou como opressor e violador dos direitos humanos.
O Irã persegue mulheres, executa homossexuais e sufoca qualquer forma de liberdade. E ainda tem gente aqui no Brasil, do movimento LGBTQIA+, que faz manifestação contra Israel e a favor do Irã. Vá morar lá pra ver o que acontece com você — disparou.
Magno Malta sugeriu que o atual governo tem adotado um viés ideológico nas relações internacionais, tratando aliados e adversários com dois pesos e duas medidas, dependendo de conveniências políticas.
Para o senador, a falta de ação do governo no caso de Juliana não é um episódio isolado, mas parte de uma política externa seletiva e ideologizada, que age com eficiência apenas quando há interesses políticos envolvidos. Ele ressaltou que o clamor nas redes sociais e os pedidos de ajuda feitos por amigos e familiares da jovem não foram suficientes para mobilizar uma resposta rápida das autoridades brasileiras.
Magno Malta também questionou o silêncio de entidades de direitos humanos e de movimentos progressistas diante da aliança com regimes autoritários. “Esses mesmos que vivem falando de opressão e igualdade somem quando o governo se associa a ditaduras que praticam atrocidades contra seus próprios cidadãos”, afirmou. Para ele, é necessário coerência nas pautas defendidas e nos aliados escolhidos pelo Brasil no cenário internacional.
Fuxico Gospel
0 Comentários