Marco Feliciano (Reprodução)
Com a proximidade das eleições de 2026 e a abertura de duas cadeiras no Senado por São Paulo, setores evangélicos intensificam os movimentos para viabilizar a candidatura do deputado federal Pastor Marco Feliciano (PL-SP). O nome do parlamentar tem ganhado força internamente, principalmente após os resultados da pesquisa divulgada pelo instituto Paraná Pesquisas em fevereiro deste ano, que o posiciona entre os mais bem colocados.
Coisas para fazer perto de São Paulo
A pesquisa estimulada mostrou Feliciano com 8,9% das intenções de voto, ficando atrás de Eduardo Bolsonaro (33,1%), Guilherme Derrite (17,6%), Raí (15,2%) e Ricardo Salles (10,5%). Ainda que não líder, Feliciano aparece tecnicamente empatado com nomes relevantes do campo conservador, com vantagem sobre figuras como Luiz Marinho (8,6%) e Mara Gabrilli (7,7%). A margem de erro do levantamento é de 2,5 pontos percentuais, o que dá ao deputado evangélico uma posição competitiva no atual cenário.
Alianças, resistências e chances reais
Mesmo com boa pontuação e apoio de base, a viabilidade de Feliciano depende de alianças. O PL ainda não bateu o martelo sobre quem apoiará oficialmente para o Senado por São Paulo. Porém, a tendência é que o partido tente preservar um nome que dialogue com o segmento evangélico, majoritário entre os apoiadores do bolsonarismo no estado.
Fontes internas relatam que lideranças como Silas Malafaia e José Wellington Bezerra da Costa têm manifestado simpatia pela candidatura de Feliciano, o que poderia garantir palanque em eventos religiosos e uma estrutura robusta de apoio. No entanto, o nome do deputado ainda enfrenta resistências de alas do PL que preferem uma candidatura mais centrada na pauta da segurança ou mais ligada diretamente à gestão Tarcísio.
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