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Conselho de Medicina proíbe bloqueadores hormonais para transição de gênero em menores

 


Imagem ilustrativa. (Foto: CFM).


O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu o uso de bloqueadores hormonais para transição de gêneros em crianças e adolescentes.

A resolução, aprovada em unanimidade, também aumentou de 18 para 21 anos a idade mínima para passar por cirurgias de mudança de sexo que podem causar infertilidade.

Segundo a Gazeta do Povo, a medida ainda precisa ser publicada no Diário Oficial para passar a ter validade.

O texto da resolução aumentou a idade mínima de 16 para 18 anos para o início da “terapia hormonal cruzada” – quando o paciente recebe hormônios do gênero em que se identifica.

Além disso, procedimentos cirúrgicos com efeito esterilizador serão permitidos apenas a partir dos 21 anos. Já as cirurgias de redesignação de gênero que não afetam a fertilidade permanecem autorizadas a partir dos 18 anos.

A nova medida também estabelece que os serviços médicos que realizarem procedimentos cirúrgicos de transição de gênero serão obrigados a cadastrar os pacientes e enviar as informações aos Conselhos Regionais de Medicina.

O CEM afirmou que as mudanças nos procedimentos de mudança de sexo foram baseadas na lei aprovada pelo Congresso em 2022, que reduziu de 25 para 21 anos a idade mínima para a realização de laqueadura e vasectomia no Brasil.

A ação do Conselho segue a tendência internacional de rever as regras de transição de gênero para menores de idade, como aconteceu no Reino Unido, Suécia, Finlândia e EUA.

Riscos à saúde

Estudos indicam que mais de 80% das crianças que experimentam disforia de gênero superam esse sentimento por conta própria no final da adolescência.

Além disso, a cirurgia completa de "redesignação" frequentemente não resolve a tendência de indivíduos com confusão de gênero de se envolver em automutilação e suicídio, e pode até agravar esses problemas. Isso ocorre porque a cirurgia muitas vezes reforça a confusão de gênero e não aborda as verdadeiras causas do conflito mental.

Especialistas fora do estabelecimento médico alertam que a transição cirúrgica ou química reforça a confusão de gênero e impõe danos irreversíveis às crianças.

Isso inclui a possibilidade de infertilidade, comprometimento da função sexual adulta e redução da expectativa de vida, além do ônus psicológico de estar "trancado" em alterações físicas, mesmo que mudem de ideia quando amadurecerem.


O uso de bloqueadores hormonais ainda afeta o desenvolvimento neurológico e ósseo dos adolescentes.

Guiame 

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