
As escolas públicas e particulares de Belo Horizonte poderão utilizar a Bíblia como fonte de pesquisa para assuntos de conteúdo cultural, histórico, geográfico e arqueológico. Isso porque a Câmara Municipal da capital mineira aprovou, por 28 votos a favor e 8 contra, o uso das Escrituras Sagradas como ferramenta pedagógica.
Agora o projeto de lei da vereadora Flávia Borja (PP), que foi aprovado na última terça-feira (8), vai para a mesa do prefeito Álvaro Damião (União Brasil) que terá 15 dias para sancionar ou vetar o texto.
Por meio de suas redes sociais, a vereadora comemorou o resultado. “A Bíblia será utilizada como um material de enriquecimento, fortalecendo princípios, valores e ajudando na formação das nossas crianças e jovens aqui em BH! vamos avante! Belo Horizonte está se tornando a cidade mais conservadora do Brasil!”, escreveu.
A justificativa para o projeto seria que a Bíblia proporciona aos professores a oportunidade de explorar narrativas de antigas civilizações, como a israelita e a babilônica, que não são encontradas em outras fontes, além de possibilitar o estudo de vários gêneros literários, como crônicas, poesia e parábolas.
Durante a votação, alguns vereadores se posicionaram contra o projeto alegando que o estado é laico, mas não foi suficiente para mudar o resultado da votação.
Fonte: Comunhão
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