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“Vai surgir um candidato afinado conosco”, afirma novo líder da bancada evangélica



Deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP), apoiado por Jair Bolsonaro, é o novo presidente da bancada evangélica. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Aborto, legalização das drogas, ideologia de gênero, relação estremecida com o governo federal e sucessão presidencial em 2026. Esses são alguns dos desafios que a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) no Congresso terá pela frente este ano. Para falar sobre esses e outros temas, o Comunhão Entrevista conversou com o presidente eleito da bancada evangélica, o deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP).

Apoiado por Jair Bolsonaro e Silas Malafaia, ele foi eleito com 117 votos, contra 61 do adversário, o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ). Gilberto Nascimento é advogado e ocupava o cargo de suplente da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados até fevereiro de 2025. Foi três vezes vereador na cidade de São Paulo, duas vezes deputado estadual e está em seu terceiro mandato como deputado federal.

Entre os desafios que ele terá pela frente estão as chamadas “pautas-bomba” que estão travadas no Supremo Tribunal Federal (STF), como a questão da descriminalização do aborto e das drogas. “Nós entendemos que essas são pautas do Legislativo. Claro, hoje temos pautas muito claras, como a questão do aborto. Nós entendemos que a vida começa na concepção. Somos contra a legalização das drogas, pois é um grande problema da sociedade”, afirma.

O deputado também comentou sobre a difícil relação entre os evangélicos e o governo Lula. “O mesmo povo evangélico é a parte da sociedade que vai ao supermercado, que anda na rua com medo. O governo não deveria se envolver nessas questões ideológicas. Nós já temos uma legislação que cuida do aborto. O Ministério da Saúde vem tentando ampliar isso, e isso causa uma indisposição muito grande com os evangélicos em geral no país”, justifica.

Apesar de as eleições serem apenas em 2026, Gilberto não descartou a possibilidade de a Direita escolher outro candidato à presidência, caso Bolsonaro continue inelegível. “Claro que vai surgir um candidato mais afinado conosco — seja a possibilidade do ex-presidente Bolsonaro ou qualquer outro candidato. Enfim, haverá uma avaliação muito profunda sobre tudo isso”.

Comunhão 

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