
O senador Rogério Marinho (PL) confirmou que é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte em 2026. Ele afirmou que o grupo político formado nas eleições municipais de 2024, que inclui nomes como o prefeito de Natal, Paulinho Freire (União); o ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos); o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), e o senador Styvenson Valentim (PSDB), está trabalhando para se manter unido para as próximas eleições.
“Vamos trabalhar para que o grupo esteja unido em 2026. Já me coloquei como pré-candidato, mas outros nomes também estão na mesa. Esse processo vai passar por uma depuração natural”, afirmou.
Se Styvenson for ao governo, eu não vou”, afirma Marinho sobre acordo que mantém oposição unida, em meio a críticas sobre atraso na Barragem de Oiticica e crise na saúde.
Rogério afirmou que existe um compromisso entre ele e Styvenson para que um não dispute contra o outro. Caso Styvenson se candidate ao governo, ele não concorrerá ao cargo. Isso vale caso o senador decida buscar a reeleição. “O primeiro compromisso que estabelecemos foi esse. Se ele for candidato ao governo, eu não serei. Se for ao Senado, terá meu apoio”, garantiu.
Ele anunciou ainda o roteiro da visita de Bolsonaro ao RN: desembarque em Natal na madrugada do dia 11, saída pela manhã para Acari, onde visitarão a “Cidade da Moda”, empreendimento iniciado quando Rogério era ministro do Desenvolvimento Regional. De lá, seguirão para a Barragem de Oiticica, no Seridó, e finalizarão o dia com um seminário em Pau dos Ferros.
Rogério acusou o governo estadual de ter sido o responsável pelo atraso na conclusão de Oiticica. Segundo ele, o projeto recebeu mais de R$ 300 milhões durante o governo Bolsonaro, mas não foi finalizado por “incapacidade do governo de desalojar 12 famílias”. “Não sei se foi incompetência ou outra coisa. Mas a barragem só não está pronta por causa do governo do Estado.
Também criticou a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT), afirmando que o RN vive um “desgoverno” e uma “catástrofe social e econômica”. Disse que o Estado não tem plano de segurança, sofre com estradas deterioradas, saúde sucateada e ausência de uma política clara de geração de emprego. “Nosso papel é apresentar um projeto alternativo. A população do RN precisa de uma opção real”.
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