
Provavelmente você já deve ter ouvido falar da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), mais conhecida como a “Bancada Evangélica”, em Brasília. Na 57ª legislatura, atualmente ela conta com 220 deputados federais, 26 senadores e trata-se de uma das bancadas mais alinhadas ideologicamente, com forte capacidade de articulação e força em suas pautas prioritárias.
Entre as pautas defendidas pela FPE, e que constam no artigo 2º, inciso III do Estatuto da Frente Parlamentar Evangélica estão: “proteção da família”, “da vida humana” e dos “excluídos”, estando dentre as suas finalidades a “inovação da legislação necessária à promoção de políticas públicas […] combinados com os propósitos de Deus e conforme Sua Palavra”.
Aliás, o uso do termo “Frente Parlamentar” é porque ela não se enquadra em um agrupamento partidário, mas trata-se da reunião de um grupo de parlamentares de diversos partidos que lutam por uma causa em comum. É por isso que elas devem ser reinstaladas a cada nova legislatura, da mesma forma como são as comissões especiais e comissões parlamentares de inquérito.
Segundo o estudo da Mar Asset Management, a atual composição da FPE é formada por integrantes da Assembleia de Deus (26%), Igreja do Evangelho Quadrangular (3%), Igreja Batista (16%), Igreja Presbiteriana do Brasil (3%), Igreja Universal do Reino de Deus (15%), Igreja Internacional da Graça de Deus (3%), Igreja Evangélica não identificada (22%) e outras (12%).
Os atuais presidentes da FPE no Congresso são os deputados Silas Câmara (Republicanos/AM) e Eli Borges (PL/TO). No Senado, o presidente é o senador Carlos Viana (Podemos/MG), e a vice, a senadora Damares Alves (Republicanos/DF).
Apesar do destaque que a bancada evangélica tem nas redes sociais atualmente, a união de forças políticas para garantir a liberdade religiosa, os direitos da família e preservar os princípios bíblicos, não é de agora. A primeira bancada evangélica surgiu entre os anos de 1982 e 1986. Na época, havia um receio de que a Constituinte de 1984 trouxesse algum tipo de restrição religiosa.
Já em 18 de setembro de 2003, durante a sessão solene em homenagem ao Dia Nacional de Missões Evangélicas, foi instituído, no âmbito do Poder Legislativo, a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional. Já a regularização da FPE na mesa diretora da Câmara dos Deputados aconteceu em 09 de novembro de 2015. De lá para cá, a FPE tem lutado para defender pautas que valorizem a família, contra o aborto e a ideologia de gênero, entre outras importantes agendas com princípios cristãos.
Comunhão
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