A desistência do voce-governador de disputar a reeleição foi confirmada pelo jornal “Diário do RN”. Walter Alves assegurou que vai assumir o governo em abril de 2026, com o afastamento da governadora Fátima Bezerra para disputar uma das duas vagas ao Senado Federal, mas não será candidato e apoiará Cadu.
Para Cadu, apesar de viver atualmente um momento difícil do ponto de vista da avaliação pública, o governo estadual “tem muita coisa a mostrar para a sociedade”. O cenário, na visão dele, vai mudar quando a população começar a tomar conhecimento das entregas da gestão Fátima Bezerra.
“O meu papel, nesse momento, é de fato me colocar, através do Partido dos Trabalhadores, na sucessão do Governo do Estado”, declarou convicto o titular da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz).
Cadu cita vários avanços do governo Fátima em relação às administrações anteriores. E entende que, apesar desses avanços, ainda há “muita coisa para fazer”. Isso, segundo ele, só será possível com a continuidade de “governos progressistas”, como aconteceu em outros estados do Nordeste.
De acordo com Cadu, na conversa com a governadora, ela enfatizou que, caso se afaste do cargo para concorrer ao Senado Federal, o “candidato natural do grupo” à sucessão seria o vice-governador Walter Alves (MDB), que assumirá o Executivo do Rio Grande do Norte em abril de 2026.
Por isso mesmo, ao fazer o movimento de se colocar como alternativa para a chapa majoritária, a primeira ideia de Cadu, seguindo a orientação da governadora Fátima, foi disponibilizar seu nome como candidato a vice-governador na chapa de Walter Alves.
No entanto, com a desistência do vice-governador de disputar a reeleição, Cadu diz estar pronto para assumir a cabeça de chapa como candidato a governador pelo PT.
“Não conversei com a governadora, nem ela falou comigo, sobre outras possibilidades”, revelou Cadu, referindo-se à hipótese de ser vice de algum outro nome.
A possível desistência de Walter Alves havia sido antecipada pela Agência Saiba Mais, em reportagem publicada no último sábado (22). Uma fonte próxima ao vice-governador informou que ele poderia assumir o governo, mas não concorrer à reeleição. O que era apenas uma possibilidade agora é um fato.
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