Na noite do dia 6 de fevereiro, a Câmara Municipal de Parau realizou a leitura de abertura dos trabalhos legislativos para o ano de 2025. O momento, que deveria ser de diálogo e planejamento para o futuro do município, acabou sendo marcado por cobranças da oposição e por uma reação inesperada do prefeito eleito.
Durante os discursos dos três vereadores oposicionistas, foram apresentadas demandas legítimas da população, que refletem problemas herdados da gestão passada e que precisam de solução urgente. A vereadora Ana Neres destacou a necessidade de um cardiologista para atender a população, um serviço essencial que nunca foi oferecido na cidade, apesar das promessas feitas em gestões anteriores. O vereador Edilson Júnior cobrou atenção para o esporte local, denunciando que a administração anterior praticamente destruiu essa área, deixando atletas e jovens sem suporte. Além disso, ele também solicitou informações sobre a realização do carnaval, evento tradicional que movimenta a economia e cultura da cidade. Já o vereador Durval trouxe uma questão grave à tona: a situação da van de transporte de pacientes, que foi recolhida em uma blitz enquanto transportava pessoas para atendimento médico.
As cobranças foram feitas de forma clara e objetiva, dentro do papel fiscalizador do Legislativo. No entanto, o prefeito eleito reagiu de maneira agressiva e ameaçadora. Visivelmente alterado, ele declarou que será oposição aos três vereadores, demonstrando uma postura que contraria o espírito democrático e o diálogo necessário para o avanço da cidade. O gestor ainda afirmou que retornará à Câmara para responder às críticas, mas seu tom gerou preocupação sobre o nível de respeito e equilíbrio que esse debate terá.
A população de Parau espera que, independentemente de posicionamentos políticos, a gestão municipal atue com responsabilidade e comprometimento com os interesses da comunidade. A oposição cumpriu seu dever ao cobrar melhorias e esclarecer dúvidas importantes. Resta agora saber se o prefeito entenderá que seu papel é governar para todos, e não apenas para aqueles que o apoiam.
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