A irresponsabilidade administrativa do ex-prefeito José Antônio continua deixando marcas profundas na cidade de Macau. Nesta terça-feira, 07 de janeiro de 2025, a COSERN cortou o fornecimento de energia elétrica do Colégio Municipal Padre João Penha Filho devido ao acúmulo de dívidas reservadas pela gestão anterior. O corte ocorre em pleno início da campanha de matrículas para o ano letivo de 2025, prejudicando severamente a comunidade escolar já fragilizada.
O problema não é para por aí. Mais prédios públicos estão sob iminência de cortes pela COSERN, incluindo o Hospital Antônio Ferraz, que é fundamental para a saúde pública da cidade. A nova administração municipal enfrentou uma batalha para conter os danos causados por um legado de desmandos e desorganização deixados por José Antônio.
O decreto de calamidade pública financeira e administrativa, publicado pela atual administração, já alertava para a existência de graves problemas financeiros, incluindo as dívidas acumuladas com a COSERN. No caso do Colégio Padre João Penha Filho, os subsídios totalizam R$ 48.068,00, referentes a oito faturas em atraso:
Dívidas da Gestão de José Antônio:
12/10/2024: R$ 9.291,54
11/12/2024: R$ 9.393,96
14/10/2024: R$ 9.257,65
11/09/2024: R$ 10.278,78
Dívidas Herdadas da Rede Mais (antiga proprietária):
17/05/2022: R$ 2.397,50
12/04/2022: R$ 2.878,97
10/03/2022: R$ 2.518,26
13/01/2022: R$ 2.051,44
A prefeita Flávia Veras, que assumiu o município em uma situação de calamidade, destacou a gravidade do problema: “Recebemos uma prefeitura dividida, sem planejamento e com serviços básicos comprometidos. Este corte é apenas mais um reflexo da irresponsabilidade de José Antônio. Estamos tomando todas as medidas preventivas para minimizar os impactos à população, mas a situação é extremamente delicada.”
Além do colégio, o Hospital Antônio Ferraz e outras unidades de saúde estão sob risco iminente de cortes sem fornecimento de energia, colocando em perigo a continuidade dos serviços essenciais. “Precisamos de ações emergenciais para evitar o caos. A população de Macau não pode pagar por anos de abandono e má gestão”, afirmou um representante da nova equipe de governo.
Ainda mais alarmante é o fato de que a gestão de José Antônio não realizou uma transição governamental adequada , como exige a legislação. A ausência de relatórios detalhados e a omissão de informações básicas deixaram a nova administração completamente desinformada sobre os débitos acumulados e a iminência de cortes de energia. Esse cenário demonstra um descompromisso inaceitável com a população de Macau.
A administração de Flávia Veras está mobilizando recursos e negociando com a COSERN para evitar mais interferências nos serviços públicos e garantir a continuidade das atividades nos prédios afetados.
Este episódio expõe com clareza o legado deixado pela gestão de José Antônio, cuja irresponsabilidade administrativa agora cobra um preço alto de todos os macauenses. A nova gestão tem um longo caminho para reorganizar as finanças do município e restabelecer a dignidade nos serviços públicos.
Portal radar RN
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