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Moraes arquiva investigação contra deputada evangélica por envolvimento no 8 de janeiro



A deputada federal Clarissa Tércio discursa na Câmara Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados/10-04-2024



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento do inquérito que investigou a participação da deputada federal Clarissa Tércio (PP-PE) nos atos de 8 de janeiro. A decisão é desta sexta-feira.

A decisão do ministro atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e ocorre após o procurador-geral da República, Paulo Gonet, reforçar o pedido de arquivamento depois do cumprimento de novas diligências.

De acordo com Moraes, é possível a abertura de nova investigação caso surjam “novos elementos”.

Em setembro, Gonet pediu que o caso voltasse à Polícia Federal (PF), para a realização de medidas complementares. O procurador-geral queria saber se Clarissa Tércio e seu marido, o Pastor Júnior Tércio (PP-CE), viajaram de avião entre o fim de dezembro de 2022 e o início de janeiro de 2023 e se estavam hospedados em um hotel em Ipojuca (CE) no dia 8.

O hotel confirmou que eles estiveram no local entre os 8 e 12 de janeiro, e não foram encontrados registros de voos nessa época. Por isso, Gonet considerou que a investigação deve ser encerrada.

"As informações colhidas sugerem a permanência de ambos em Ipojuca/PE no período de 8.1.2023 a 12.1.2023 e, portanto, não alteram o quadro fático delineado nas manifestações anteriores", afirmou o procurador-geral.

No dia 8 de janeiro, Clarissa Tércio divulgou um vídeo em que uma pessoa afirmava que os manifestantes haviam acabado de "tomar o poder". Em depoimento à PF, ela afirmou que recebeu o vídeo no WhatsApp e disse que a publicação foi feita por sua assessoria.

O Globo

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