Primeiro a discursar no horário, o deputado Isaac da Casca se pronunciou a respeito das cadeias produtivas de Piscicultura e Cajucultura do Estado.
“Eu quero trazer aqui um tema bastante importante para o desenvolvimento do RN: a , que tem se tornado um dos setores econômicos de maior relevância no Estado, especialmente para pequenas e médias propriedades rurais, promovendo emprego, renda e segurança alimentar”, iniciou.
Segundo o deputado, a expansão da Piscicultura, especialmente da criação de peixes em viveiros, tem contribuído para a diversificação da economia rural e o fortalecimento da cadeia produtiva de pesca.
“A crescente demanda por peixe no Brasil, especialmente a tilápia, tem criado oportunidades significativas, tanto no mercado interno quanto nos externos. E o esperado é capitalizar cada vez mais essa demanda, aproveitando a posição estratégica do RN para exportação e distribuição”, acrescentou.
De acordo com o parlamentar, apesar dos investimentos realizados, é preciso fazer mais pela categoria.
“Nós temos uma secretaria estadual e alguns investimentos por parte do governo, mas é necessário fazer mais pelo setor. Eu estive reunido com alguns presidentes de associações, ali na região de Macau e Porto do Mangue. E o pessoal da sardinha me falou que, hoje, nós temos o peixe, mas não temos para quem vender. E isso faz com que os pescadores passem por muitas dificuldades. O nosso Estado é cheio de riquezas naturais, nós temos um povo forte e guerreiro, mas precisamos de mercado consumidor, para que o sustento chegue para a nossa população”, argumentou.
Em seguida, o deputado Isaac da Casca falou a respeito da Cajucultura. “Muitas pessoas perguntam sobre a escolha do meu nome, Isaac da Casca. E o que é essa casca? É a casca da castanha. Ela é um subproduto, o refugo da castanha. Nós temos a castanha, que é cortada, retirada a amêndoa e sobra o rejeito, que é a casca. Ela serve, inclusive, de combustível para as indústrias”, explicou dzendo ainda que a cadeia produtiva da Cajucultura emprega mais de 20 mil famílias no Rio Grande do Norte, diretamente.
“Fora os empregos indiretos. Então, a Cajucultura fomenta a nossa economia. E eu, chegando nesta Casa, fiquei encantado com a quantidade de referências que nós temos à Cajucultura. Eu comecei a observar as pinturas, os objetos, sinais, e pude ver que praticamente tudo aqui me remete à castanha. Ela movimenta mais de R$ 195 milhões por ano, um volume de recursos muito grande, que dá o sustento a muitas famílias, desde o cortador, o raspador, o carregador. Não é à toa que nós somos o terceiro maior produtor do Brasil. Enfim, é por isso que o Governo do Estado precisa ter um olhar mais carinhoso e ter mais linha de investimento para essa cadeia produtiva tão relevante para o nosso RN”, concluiu.
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