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Silas: Otoni pede voto cristão para quem ele chamou de macumbeiro



Otoni de Paula, Eduardo Paes e Silas Malafaia Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados; Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil; Foto: Reprodução/YouTube Silas Malafaia Oficial

O Pleno.News noticiou, nesta terça-feira (6), um desentendimento via redes sociais entre o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) e o pastor Silas Malafaia. O parlamentar envolveu o nome do líder religioso para embasar sua defesa ante o eleitorado evangélico, após declarar apoio à reeleição de Eduardo Paes (PSD) à Prefeitura do Rio de Janeiro. Otoni colocou o pastor em “saia-justa” e foi criticado por ele.

O entrevero ganhou novo capítulo nesta quarta (7), após o emedebista voltar às mídias sociais e expor novamente Malafaia. Em publicação na rede social X, Otoni disse respeitar a história de vida do pastor e sua “contribuição ao Reino de Deus”. Em seguida, negou que tenha chamado Eduardo Paes de “ladrão” e subiu o tom contra o presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec), o colocando, mais uma vez, em situação delicada.

Pastor Silas, não preciso lembrar que o senhor mesmo já fez ataques pesados ao ex-presidente Bolsonaro, por exemplo, e não foram poucas as acusações, o senhor lembra? O senhor já fez as críticas ácidas a irmãos nossos, que depois com o tempo, que amadurece a todos nós, passaram a fazer parte de seu rol de amigos – expôs Otoni.

O deputado declarou que sua aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não visava cargos, e deixou uma acusação no ar, sem direcioná-la nominalmente.

– Sofri uma busca e apreensão da PF em minha casa e tive, por dois anos, minhas redes sociais bloqueadas pelo meu alinhamento ao governo Bolsonaro. Diferente de muitos que precisam defender Bolsonaro hoje, pelo menos, pra pagar a dívida dos benefícios que tiveram enquanto ele estava no poder.

Pastor Silas nas, não preciso lembrar que o senhor mesmo já fez ataques pesados ao ex-presidente Bolsonaro, por exemplo, e não foram poucas as acusações, o senhor lembra? O senhor já fez as críticas ácidas a irmãos nossos, que depois com o tempo, que amadurece a todos nós, passaram a fazer parte de seu rol de amigos – expôs Otoni.

O deputado declarou que sua aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não visava cargos, e deixou uma acusação no ar, sem direcioná-la nominalmente.

– Sofri uma busca e apreensão da PF em minha casa e tive, por dois anos, minhas redes sociais bloqueadas pelo meu alinhamento ao governo Bolsonaro. Diferente de muitos que precisam defender Bolsonaro hoje, pelo menos, pra pagar a dívida dos benefícios que tiveram enquanto ele estava no poder.



Horas depois, Silas Malafaia usou suas redes sociais para responder Otoni, afirmando que ele “perdeu a oportunidade de ficar calado” e reiterando que sua questão é “terrivelmente” diferente da que se encontra o parlamentar, em referência à relação de ambos com o atual prefeito.

O líder religioso admitiu ter criticado Bolsonaro, ressaltando que “se tiver que criticar hoje eu faço e ainda faço pessoalmente”, e observou o quanto é respeitado pelo líder político.

– Você não quis me defender, e sim, se defender. Você está apanhando com força nas redes sociais por essa postura vergonhosa. Chamou Eduardo Paes, há poucos dias atrás, de corrupto, incompetente, malandro e macumbeiro, e agora é coordenador da sua campanha no segmento evangélico. Vergonha total!

Malafaia frisou que “o dia em que eu chamar um político de corrupto, nunca mais terei aliança política com ele”.

– Tenho vergonha na cara! – disparou.

Na conclusão, o pastor deixou claro que se houver tréplica, a discussão vai ganhar outra proporção, e dedicou a Otoni um versículo.

– É melhor você não me citar. Porque se eu tiver que te responder novamente, a coisa será muito diferente. Meu conselho para você: Provérbios 17:28; “até o tolo quando se cala se
passa por sábio”.

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