O Globo destaca nesta terça-feira (06) a estratégia nacional dos evangélicos para as eleições de 2024.
Querem eleger pelo menos um representante de cada denominação evangélica nas câmaras municipais, e por isso os líderes religiosos montaram uma força-tarefa, nos últimos meses, para escolher os nomes dos postulantes e evitar a divisão de votos nas principais capitais e grandes cidades do país.
Para além da vontade individual de cada liderança, a atuação foi coordenada pela Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (Concepab). O segmento também está articulado na disputa para as prefeituras.
No Rio, enquanto Silas Malafaia, fundador da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, vai apoiar o pastor e cantor de pagode Waguinho (PL) para a Câmara Municipal, o maior ministério da Assembleia de Deus, o de Madureira, está apostando todas as suas fichas na reeleição de Eliseu Kessler (PSD). A Igreja Universal do Reino de Deus, por sua vez, lançou o pastor Deangeles (PSD).
Na capital paulista, a Assembleia de Deus Ministério de Belém apoia para vereador Gilberto Júnior (PL), que também terá a bênção de Malafaia. Já a Universal seguirá com o bispo Atilo Francisco (Republicanos).
Do Blog: No RN, a estratégia esteve em curso. Os evangélicos foram determinantes para a escolha do ex-deputado Jacó Jácome (PSD) como companheiro de chapa de Carlos a Eduardo (PSD). Ao mesmo que outros líderes locais, como os ex-deputados Carla Dickson e Albert, mais a vereadora Camila Araújo, reforçam o palanque de Paulinho Freire (União Brasil).
Resta saber se ao final os evangélicos locais vão apostar pela vice-prefeitura ou por uma cadeira a mais na Câmara dos Deputados na direção do voto. Em caso de vitória de Carlos Eduardo, Jacó será vice-prefeito. Com Paulinho eleito, Carla Dickson assume a cadeira de deputada federal.
Fora disso, tem o candidato Rafael Motta (Avante) também com apoio de setores evangélicos e com candidato a vereador do partido que é pastor na Zona Norte.
E Natália Bonavides vai conseguir penetrar em uma agremiação evangélica? Mais difícil, mas não impossível pelo apoio do Governo do Estado.
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