
O pastor Silas Malafaia usou suas redes sociais nesta sexta-feira (26) para denunciar uma prática que chamou de “preconceito religioso”, na qual o Conselho de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais estaria manipulando os fatos sobre o conteúdo do desenho animado Danizinha Protetora, com a finalidade de incriminar a pastora e vice-presidente da Igreja Batista Getsêmani, Daniela Linhares, criadora e responsável pela animação.
O órgão alega, em sua denúncia, um possível preconceito de gênero na veiculação do desenho animado. Para o conselho, a frase “Menino e Menina: Deus fez os dois para a sua
glória!”, e com “fundo azul para meninos e rosa para meninas”, pode caracterizar postura irregular do canal de TV. O documento também denuncia risco à liberdade de crença.
A entidade, em sua denúncia, cita a prática de “doutrinação de crianças e adolescentes” e o cerceamento “do pluralismo das diversas manifestações culturais, inclusive religiosas”.
– Tal propaganda causou espécie a este colegiado, tendo em vista que os Direitos Humanos tem como escopo o combate a qualquer forma de preconceito e, sobretudo, a doutrinação de crianças e adolescentes para uma visão única da realidade, que poderá inculcar nestas pessoas em formação uma visão de mundo, em detrimento do pluralismo das diversas manifestação culturais, inclusive religiosas, de respeito aos valores e idiossincrasias humanas, dentro de um Estado laico e de uma sociedade plural e isenta de qualquer forma de preconceito – diz a denúncia.
O pastor Silas Malafaia afirma que a representação judicial não tem conexão com a verdade.
– Nunca foi exibido nenhum programa na rede pública de Minas Gerais com essa questão menino e menina, Deus fez os dois, com fundo rosa para menina e fundo azul para menino. Eles tiraram um pôster do Instagram da pastora que diz isso. (…) Nunca foi exibido nenhum tipo de programa assim, porque o contrato que ela fez com a rede pública prevê que não pode ter nenhuma questão religiosa, que não pode ter nenhum questão, segundo eles, de gênero.
Malafaia destacou ainda que “um programa para ser exibido na rede pública passa pelo conselho curador, e foi aprovado”, e exibiu a chamada do programa, veiculada na TV, para mostrar que não condiz com as alegações.
Pleno News
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