Recentemente o Concílio Supremo da Igreja Presbiteriana no Brasil, composto 100% por homens, proibiu as mulheres de fazerem uso da tribuna para pregar a Palavra de Deus.
No entanto, a justiça derrubou a decisão
A juíza Thaíssa de Moura Guimarães, da 20ª Vara cível de Brasília, anulou a decisão da Igreja Presbiteriana do Lago Sul, bairro nobre da capital federal, que proibia mulheres de pregarem ou falarem no púlpito do templo, restringindo o direito à palavra aos homens.
A magistrada também tornou sem efeito as atas das reuniões que afastaram todo o Conselho da igreja e o pastor Marcelo de Oliveira Morais, por descumprirem a resolução que bania a mulher membro da denominação religiosa de subir ao púlpito e de pregar para os irmãos. Uma norma que foi instituída em 2018.
O cantor Armando Filho falou com exclusividade ao Portal Assembleianos de Valor e condenou essa decisão. Armando é o Presbteriano mais pentecostal do Brasil, pois é batizado com Espírito santo e com fogo e apesar de ser membro desta denominação, ele repúdio essa decisão:
“Fiquei muito triste em saber que a Igreja Presbiteriana do Brasil, decidiu não permitir que mulher pregue no púlpito.
1 Não há respaldo bíblico para tal decisão
2 Pela constituição brasileira homem e mulher têm direitos iguais.
Assim sendo apelo para autoridades do poder judiciário que analisem com muito carinho essa questão que ao meu ver é absurda.” Afirmou
Augustus Nicodemus explicou que, após muitos debates, a organização optou pelas seguintes decisões:
1) a pregação regular nas igrejas é feita pelos seus oficiais (pastores e presbíteros);
2) exceção a candidatos ao sagrado ministério;
3) excepcionalmente, mulheres podem pregar, quando não houver disponibilidade de oficiais para pregar e sempre sob a autoridade do pastor (decisão com a qual o Rev. Josafá não concorda);
4) proibição de mulheres ordenadas em outras denominações de ocuparem os púlpitos presbiterianos;
5) reafirmação de todas as decisões anteriores que proíbem a ordenação de mulheres no âmbito da IPB.
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