
Parlamentares de esquerda teriam feito um pedido controverso ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em relação ao Projeto de Lei 1.904/2024, que iguala a pena pelo aborto praticado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio: que nenhum “deputado pastor” faça parte da comissão especial que discutirá o mérito da proposição.
A informação sobre o teor do pedido foi publicada pela coluna de Igor Gadelha, do site Metrópoles. De acordo com o veículo, o argumento esquerdista seria de que essa medida contribuiria para a laicidade dos debates sobre o projeto de lei.
Deputados de direita, no entanto, rechaçaram a ideia, visto que os deputados da bancada evangélica são justamente os que estão à frente da proposta. O próprio autor da proposição, deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), é pastor evangélico.
Apesar das discussões atuais, os debates na comissão especial ainda devem demorar a acontecer. Lira já teria afirmado aos deputados que o colegiado só deve ser instalado no segundo semestre deste ano, provavelmente após as eleições municipais de outubro.
Pleno News
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