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Ministra Margareth Menezes quer que “linguagem neutra” entre na pauta do Congresso





Ricardo Stuckert/Divulgação

O Ministério da Cultura anunciou 30 propostas para discussão no Congresso Nacional como parte do novo Plano Nacional de Cultura. Uma das propostas — talvez a mais polêmica — é um programa que determina que estudantes, educadores e gestores terão “formação para uso da linguagem neutra”.

Segundo o portal Veja, caso a medida seja aprovada, as palavras “todos” e “todas”, por exemplo, seriam substituídas por “todes”. “Menino” e “menina” dariam lugar a “menine”.

O projeto tem dividido opiniões, em ênfase entre os conservadores. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, conseguiu aprovar uma lei que proíbe o uso da “linguagem neutra” nas escolas.

O programa da “linguagem neutra” foi uma das propostas aprovadas em um evento em Brasília, com a participação de mais de 4 mil pessoas dos setores artístico e de entretenimento. O presidente Lula (PT) esteve presente no ato e discursou aos progressistas.

Além do projeto da “linguagem neutra”, a secretaria de Cultura propõe que os programas educacionais recebam financiamento por uma parcela dos impostos sobre a renda de pessoas físicas e jurídicas. O fundo visa promover a “diversidade de linguagens e assegurar a inclusão universal nos processos educativos e culturais”.

Bnews

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