Publicação do MTST (Foto: MTST)
Uma representação criminal movida contra o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) por conta de uma publicação feita pela entidade nas redes sociais durante a Semana Santa foi recebida pelo Ministério Público Federal (MPF). O post mostrava a foto de Jesus Cristo crucificado ao lado de três soldados romanos e a mensagem “bandido bom é bandido morto”. O conteúdo foi tirado do ar poucos dias depois em razão de protestos.
A representação foi assinada por 20 parlamentares gaúchos, iniciativa que partiu da deputada estadual Eliana Bayer (Republicanos), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade Religiosa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
O documento teve adesão de congressistas de partidos da direita e da esquerda, como Republicanos, PSB, Novo, PP, PL, PSDB, PP e Podemos. No documento, os deputados pediram que a procuradoria acione a Polícia Federal para abrir inquérito para apurar supostos crimes de intolerância religiosa.
“É nítida a ofensa e escárnio à religião cristã professada por milhões de brasileiros. Trata-se de verdadeira demonstração de intolerância religiosa além de, em tese, da prática e incitação ao preconceito com base em religião. A triste postagem conscientemente publicada pelo movimento em sua rede social no contexto de atividade religiosa ofende, diminui e macula a fé cristã”, diz um trecho do texto, ao mencionar ainda que o post teve mais de 4 milhões de visualizações.
No dia que apagou a postagem, o MTST publicou uma nota de retratação na qual classificou o post da entidade como inapropriado. “A coordenação considera que a postagem foi inapropriada e por isso foi deletada de suas redes. Reafirmamos o respeito às religiões cristãs e o compromisso com a liberdade de manifestação religiosa”, diz o comunicado. O movimento criticou também o uso político da publicação feito pelo que chamou de “lideranças bolsonaristas”.
O texto do MTST faz referência às críticas recebidas pelo deputado federal, Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à prefeitura de São Paulo e que foi militante do movimento por 20 anos.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB), pré-candidato à reeleição e principal rival do psolista nas eleições deste ano, se manifestou logo após a publicação: “Essa turma do Boulos só ataca a tudo e a todos. Estou indignado”. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro engrossaram o coro.
Fonte: Veja e Metrópoles
Uma representação criminal movida contra o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) por conta de uma publicação feita pela entidade nas redes sociais durante a Semana Santa foi recebida pelo Ministério Público Federal (MPF). O post mostrava a foto de Jesus Cristo crucificado ao lado de três soldados romanos e a mensagem “bandido bom é bandido morto”. O conteúdo foi tirado do ar poucos dias depois em razão de protestos.
A representação foi assinada por 20 parlamentares gaúchos, iniciativa que partiu da deputada estadual Eliana Bayer (Republicanos), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade Religiosa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
O documento teve adesão de congressistas de partidos da direita e da esquerda, como Republicanos, PSB, Novo, PP, PL, PSDB, PP e Podemos. No documento, os deputados pediram que a procuradoria acione a Polícia Federal para abrir inquérito para apurar supostos crimes de intolerância religiosa.
“É nítida a ofensa e escárnio à religião cristã professada por milhões de brasileiros. Trata-se de verdadeira demonstração de intolerância religiosa além de, em tese, da prática e incitação ao preconceito com base em religião. A triste postagem conscientemente publicada pelo movimento em sua rede social no contexto de atividade religiosa ofende, diminui e macula a fé cristã”, diz um trecho do texto, ao mencionar ainda que o post teve mais de 4 milhões de visualizações.
No dia que apagou a postagem, o MTST publicou uma nota de retratação na qual classificou o post da entidade como inapropriado. “A coordenação considera que a postagem foi inapropriada e por isso foi deletada de suas redes. Reafirmamos o respeito às religiões cristãs e o compromisso com a liberdade de manifestação religiosa”, diz o comunicado. O movimento criticou também o uso político da publicação feito pelo que chamou de “lideranças bolsonaristas”.
O texto do MTST faz referência às críticas recebidas pelo deputado federal, Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à prefeitura de São Paulo e que foi militante do movimento por 20 anos.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB), pré-candidato à reeleição e principal rival do psolista nas eleições deste ano, se manifestou logo após a publicação: “Essa turma do Boulos só ataca a tudo e a todos. Estou indignado”. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro engrossaram o coro.
Fonte: Veja e Metrópoles
1 Comentários
O que falta no povo brasileiro é interpretação de texto. Jesus foi morto pelo poder dominante como um bandido, e os poderes ao longo da história trata pessoas que consideram bandidos como alguém que precisa ser eliminado, foi o que fizeram com Jesus. Vocês não vão me dizer que na mebtalidade dos algozes, mataram Jesus porque ele era correto, santo, enviado de Deus ou coisa parecida. Para o.poder dominante ele era um bandido. O poste do MTST, quis chamar a atenção para o discurso que bandido bom é bandido morto, foi acertado para fazer os defensores do extermínio de negros e pobres da periferia, como bandidos que precisam ser eliminados.
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