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Juristas e líderes evangélicos denunciam: Esquerda prepara Plano Nacional de Educação ideológico e contra pautas conservadoras






Os coordenadores das Comissões de Sistematização e Divulgação e Mobilização apresentam ao Ministro Camilo Santana os resultados do processo de construção da CONAE2024 que acontecerá entre 28 e 30 de janeiro, em Brasília. Foto: FNE




Em um comunicado divulgado nesta sexta-feira, 19, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE), em conjunto com diversas entidades e lideranças, expressou sua preocupação e desacordo em relação ao Documento Referência da Conferência Nacional de Educação (CONAE) destinado à elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE) para o período de 2024 a 2034.

A convocação extraordinária da CONAE foi efetuada por meio do Decreto Lei 11.697/23, com a conferência programada para ocorrer de 28 a 30 de janeiro de 2024 em Brasília – DF, sob o tema “Plano Nacional de Educação 2024-2034: Política de Estado para assegurar a educação como um direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”.

Segundo a ANAJURE, o Documento Referência, elaborado pelo FNE (Fórum Nacional de Educação), desempenha um papel crucial ao orientar as deliberações da CONAE, culminando na elaboração do PNE 2024/2034. Contudo, a associação alega que o documento apresenta desvios da imparcialidade esperada das políticas de Estado, propondo concepções ideológicas radicais e controversas para a educação nacional.

A manifestação pública destaca trechos específicos do Documento Referência que, segundo a ANAJURE, demonstram uma inclinação ideológica partidária, indo de encontro às disposições da legislação nacional e à vontade da maioria da população. Críticas aos governos anteriores e alegações de políticas retrógradas foram apontadas como exemplos dessa postura.

A associação expressa sua preocupação com a possível imposição de ideias como a Ideologia de Gênero no sistema educacional, bem como críticas à liberdade religiosa das Escolas Confessionais. Além disso, são mencionados pontos problemáticos, como a desqualificação das escolas privadas, apoio à promoção de formação em direitos humanos por “coletivos e movimentos”, críticas ideológicas ao agronegócio e avaliação ideológica de desempenho dos professores.


“Pontua-se que, como dito, enquanto que o atual PNE, por decisão democrática, calou-se no que diz respeito à ideologia de gênero, o Documento Referência é repleto de menções a tal construto teórico. A valorização, o debate e a promoção da diversidade de orientações sexuais é algo continuamente incentivado ao longo do texto, repercutindo em suas proposições e estratégias para o PNE“.

O comunicado conclui com a ANAJURE manifestando seu compromisso em defesa dos direitos fundamentais, especialmente a liberdade religiosa e educacional. A associação convoca os delegados da CONAE 2024 e os representantes do Congresso Nacional à mobilização para a elaboração coerente do PNE 2024-2034, com a revisão dos trechos considerados problemáticos. A ANAJURE informa que participará como observadora na CONAE 2024 e encaminhará a manifestação às autoridades responsáveis.

O documento é assinado pela presidente da ANAJURE, Dra. Edna V. Zilli, e conta com o apoio de líderes como o Senador Carlos Viana, presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Senado Federal, o Deputado Federal Silas Câmara, presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, o Reverendo Mauro Meister, Diretor Executivo da ACSI Brasil, e o Mestre Roberto Rinaldi Jr, presidente da AECEP.

JM Notícias 

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