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Quem pretende disputar as eleições municipais deste ano deve ficar de olho no calendário divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um dos principais prazos se vence daqui a 80 dias: 6 de abril é o último dia para o pretenso candidato se filiar a um partido político.
Os interessados precisam ter uma filiação partidária e domicílio eleitoral estabelecido na circunscrição onde pretendem disputar o pleito de 6 de outubro, ou seja, seis meses antes do dia da votação em primeiro turno. A filiação a uma agremiação partidária e o domicílio eleitoral são alguns dos requisitos previstos na Constituição Federal para que a pessoa seja elegível.
O prazo estabelecido por lei também serve para diagnosticar movimentações no tabuleiro das eleições que possam indicar o destino de políticos e partidos. Em Mossoró, há uma expectativa em torno da filiação de políticos que pretendem disputar as eleições de outubro.
Na Câmara Municipal, quase a totalidade vereadores planeja trocar de paridos. Os governistas estão negociando filiação ao União Brasil, legenda do prefeito e candidato à reeleição Allyson Bezerra. É possível que 14 vereadores se filiem a este partido, que já conta com o vereador Ozaniel Mesquita.
A estratégia é formar uma nominata forte para dar sustentação ao palanque majoritário. Allyson Bezerra também tem o controle de outras siglas como o PSD e Solidariedade, nas quais ele pretende filiar os candidatos alternativos.
Os vereadores convocados por Allyson para o União Brasil:
1 - Francisco Carlos (atualmente no Avante)
2 - Genilson Alves (Pros)
3 - Lucas das Malhas (MDB)
4 - Costinha (MDB)
5 - Marckuty da Maísa (Solidariedade)
6 - Edson Carlos (Cidadania)
7 - Gideon Ismaias (Cidadania)
8 - Didi de Arnor (Republicanos)
9 - Wiginis do Gás (Podemos)
10 - Zé Peixeiro (PMN)
11 - Raério Cabeça (PSD)
12 - Ricardo de Dodoca (PP)
13 - Tony Cabelos (PP)
14 - Marrom Lanche (DC)
Oposição
A chamada “janela partidária”, que compreende o período de 6 de março a 6 de abril, vai esvaziar a bancada do Solidariedade na Câmara. Além dos vereadores governistas, os oposicionistas filiados a este partido buscarão nova alternativa. Tony Fernandes, que é o líder da bancada de oposição, e Paulo Igo estão a caminho do Avante.
O MDB é outro partido que perderá representatividade. Os vereadores governistas Lucas das Malhas e Costinha vão sair para o União Brasil. Já o oposicionista Isaac da Casca negocia filiação ao Republicanos. Carmem Júlia, que completa a bancada do MDB, não será candidata no pleito de outubro.
O presidente da Câmara, Lawrence Amorim, deixará o Solidariedade e se filiará ao PSDB. Ele está conduzindo o processo de fortalecimento da sigla, com foco na construção de uma chapa competitiva ao Legislativo.
Informações De fato.com por Cersa Santos
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