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Aborto foi a principal causa de morte no mundo em 2023



Imagem de ultrassom de bebê no útero da mãe (Foto: canva)


O aborto superou várias doenças infecciosas como a principal causa de morte no mundo, pelo menos, pelo quinto ano consecutivo.

Estatísticas compiladas pelo Worldometer, um banco de dados que rastreia dados quantitativos sobre a saúde, a população global e outras métricas em tempo real, mostram que mais de 44,6 milhões de abortos foram realizados em todo o mundo em 2023.

Os últimos dados disponíveis do Worldometer de 2023, capturado pelo Internet Archive Wayback Machine de 31 de dezembro mostra que o número de abortos realizados no ano passado excede o número combinado de vítimas causadas pelas outras principais causas de morte listadas.

Esse número preocupante ficou acima de outras causas de mortes como doenças transmissíveis (12,9 milhões), câncer (8,2 milhões), tabagismo (4,9 milhões), alcoolismo (2,4 milhões), HIV ou AIDS (1,6 milhões), acidentes de avião (1,3 milhões) e suicídio (1 milhão).

Outras causas de morte listadas incluem a gripe, que ceifou a vida de mais de 500 mil pessoas, e a malária, que matou mais de 390 mil pessoas. Mais de 300.000 mães perderam a vida durante o parto e mais de 7,5 milhões de crianças com menos de 5 anos morreram de doenças e causas não especificadas. A fome ceifou a vida a mais de 17 mil pessoas em 2023, enquanto mais de 800 mil morreram de doenças relacionadas com a água.





O Worldometer mediu o total de mortes em 2023 em mais de 60,6 milhões. No entanto, esse número não inclui o aborto como forma de morte. Se os abortos fossem contabilizados como mortes nas estatísticas, as mortes no ano passado teriam ultrapassado os 100 milhões e os abortos teriam sido responsáveis ​​por mais de 40% delas.


Nos últimos dois anos, os cerca de 44 milhões de abortos realizados em todo o mundo permitiram que o procedimento ultrapassasse outras causas de morte em todo o mundo.

Aborto no Brasil

Enquanto isso, no Brasil, há uma verdadeira “queda de braço” entre os que apoiam e os que são contra a descriminalização do aborto.

A discussão voltou à tona na sociedade, no dia 22 de setembro do ano passado, depois que a ministra Rosa Weber, até então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), votou a favor da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 442), que foi impetrada no STF em 2017 pelo PSOL e o Instituto Anis a favor da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação por qualquer motivo.

Vale ressaltar que no dia 6 de novembro de 2023, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso afirmou, em uma live do BTG Pactual, que a discussão sobre o aborto ficará para 2024, podendo, inclusive, se estender para 2025, período em que se encerra o seu mandato como presidente da Corte. De lá para cá houve uma série de manifestações tanto no setor político como religioso para que o STF não aprove a liberação do aborto.

Recentemente uma pesquisa realizada pela Quaest revelou que 72% dos brasileiros são contra a liberação do aborto, por qualquer motivo. Por outro lado, 84% dos entrevistados acreditam que as mulheres que praticam a interrupção da gravidez não deveriam ser presas.

Folha Gospel

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