"Estamos indo para fazer essa escuta, acolher as demandas e elaborar que programas podem ser inseridos para ajudá-los nesse processo", afirmou a psicóloga Helga Torquato.
Já foram realizadas duas rodas de conversa e a terceira acontece na próxima sexta-feira (19), às 9h, com os agentes da penitenciária de Parnamirim. A previsão é que o Legislativo do RN firme um termo de cooperação técnica com a Secretaria de Administração Penitenciária do RN (SEAP).
A Organização Mundial de Saúde considera o trabalho dos agentes como mentalmente pesado. Diariamente eles trabalham isolados, sempre em alerta, com atenção concentrada. São vários fatores que agravam sua saúde física e mental: sono e alimentação desregulados, ameaça de violência e outros que agravam o sono e geram hipertensão, sintomas de burnout, entre outros.
"A saúde considera o trabalho deles como de sofrimento psíquico, com sintomas psicológicos e físicos, transtorno mental comum, que são insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade na concentração e memória, dor de cabeça, dor abdominal, tosse, fraqueza, entre outros que não têm nada de psicótico. Iremos reforçar com os gestores a importância de se pensar num projeto psicossocial para eles, onde possam ter espaço de acolhimento e de atenção básica e também propor estratégias para melhores condições de trabalho", afirmou Helga.
AL-RN
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