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Pastor Renato Vargens afirma que ‘pastorado feminino’ não possui fundamentação bíblica


'Governar a igreja é uma prerrogativa masculina', afirma teólogo Renato Vargens - Foto: Reprodução


O pastorado feminino continua a ser um tema de debate entre os cristãos. Segundo o teólogo e pastor Renato Vargens, esta é uma questão que não tem fundamentação bíblica. Mais ainda, Vargens afirma que aqueles que defendem a ordenação de mulheres ao ministério pastoral pecam por relativizar a Bíblia Sagrada.

Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança de Niterói, usou as redes sociais para apresentar seus argumentos pontuais sobre este assunto. Em uma das postagens, ele listou sete motivos pelos quais o pastorado feminino não tem base bíblica.



Um dos pontos destacados é que Deus criou homens e mulheres com papéis distintos, um conceito que ele chama de “complementarismo”. Esta perspectiva, que ele acredita ser aplicável tanto à família quanto ao governo da Igreja, é compartilhada pela conselheira bíblica Renata Gandolfo.

Há pouco vi um vídeo de um pastor batista defendendo o ministério de pastoras. Os argumentos usados por ele não são convincentes. Na verdade, não existem argumentos bíblicos e teológicos que justifiquem a ordenação de mulheres ao ministério pastoral”, afirmou Vargens.

“Todas as defesas ao pastorado feminino começam no campo sociológico e, quando tentam usar a Bíblia para justificar essa prática, o fazem de maneira equivocada, usando uma exegese distorcida e fora de contexto”, continuou.



O pastor, que é autor de vários livros cristãos, afirma que não há referência bíblica ao sacerdócio ou pastorado feminino no Antigo ou Novo Testamentos, exceto em atribuições civis e de cooperação. “Nas Escrituras não vemos Jesus separando ‘apóstolas’. Paulo em suas cartas não fala de presbíteras, bispas, muito menos pastoras. As referências a essas vocações nas Escrituras sempre estão relacionadas aos homens”, observou.

Vargens compartilha a visão de outros teólogos renomados, como John MacArthur, que veem o pastorado feminino como um fenômeno moderno, estranho à Igreja histórica. Esses teólogos sustentam que a ordenação de mulheres ao ministério pastoral é resultado da influência do movimento feminista na Igreja ao longo das décadas, um esforço que visaria inverter os papéis na administração eclesiástica.

“Isso significa que os homens são melhores que as mulheres? Claro que não. As Escrituras não mostram isso. O que a Bíblia ensina é que homens e mulheres, embora sejam iguais diante do Senhor, foram criados por Deus com papéis diferentes. Isso é inquestionável”, afirma Vargens.



Ele conclui: “O fato das mulheres não governarem a igreja, não as impede de pregarem ou ensinarem a palavra de Deus a outras mulheres, entenderam? O governo da igreja é masculino e não feminino. As mulheres podem servir a Deus, contudo, governar a igreja é uma prerrogativa masculina.”

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