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“Faz um L aí”: Malafaia critica grande mídia e Governo Lula por “quebra” das prefeituras









Em um tuíte polêmico na noite desta terça-feira, 30 de agosto, o pastor Silas Malafaia lançou duras críticas ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de incompetência e de levar a economia do país ao caos. O pastor manifestou sua indignação diante da situação das prefeituras do Nordeste, que enfrentam uma significativa redução nos repasses financeiros.

Malafaia escreveu: “O CAOS NAS PREFEITURAS QUE A GRANDE IMPRENSA ESCONDE! A incompetência do governo Lula está levando a economia ao caos, sem repassar o dinheiro que as prefeituras têm direito para pagar funcionários e bancar saúde, educação e etc. AMANHÃ 600 PREFEITOS DO NORDESTE VÃO PROTESTAR NAS SUAS CIDADES. FAZ UM L!”.

A manifestação do pastor Silas Malafaia ocorreu no contexto de uma paralisação liderada por prefeitos do Nordeste que tem início nesta quarta-feira (30). Essa ação tem como principal motivação a redução dos repasses financeiros às gestões municipais, que tem afetado diretamente a prestação de serviços públicos.

De acordo com o Tesouro Nacional, somente no mês de agosto deste ano, foi registrada uma queda de 23,56% nos repasses para as prefeituras. O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) são as principais fontes de arrecadação em mais de 80% das prefeituras, tornando essas reduções significativas um desafio significativo para a administração municipal.

Em Pernambuco, por exemplo, foi observada uma diminuição de 18,8% no repasse do FPM no mês de agosto, o que agravou ainda mais a situação das prefeituras locais.

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) aderiu ao movimento de paralisação com o lema “Sem FPM não dá”. Além do aumento de 1,5% nos repasses do FPM, a Amupe também pauta outras reivindicações, incluindo a redução do volume de lotes de restituição do Imposto de Renda e a liberação de recursos de emendas parlamentares. Outra demanda importante é a redução da alíquota do INSS nos municípios com populações com menos de 142 mil habitantes.

Ainda não foram confirmadas quais atividades serão suspensas durante o ato das prefeituras, e algumas gestões já decretaram ponto facultativo na quarta-feira em apoio ao movimento. No entanto, serviços essenciais, como saúde e educação, continuarão funcionando normalmente, visando minimizar o impacto sobre a população.

O governo federal ainda não emitiu uma resposta oficial às críticas e reivindicações dos prefeitos e lideranças do Nordeste, mas o protesto promete manter a pressão em busca de soluções para a crise financeira enfrentada pelas prefeituras da região.

JM Notícias 

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