O deputado federal Cezinha de Madureira, ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, defende que deputados e senadores tenham coragem de votar o projeto de controle das redes sociais, o PL 2630 – chamado de “PL das Fake News” e PL da Censura, pois segundo Cezinha, “é o STF quem vai ditar as normas”. Cezinha é o novo presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Radiodifusão. Recém-instalado, o colegiado já conta com 240 congressistas.
O objetivo do grupo é defender interesses do setor, como a atualização das leis e a desburocratização da atividade.
Em entrevista ao Brasil 61, Cezinha argumenta sobre a necessidade de regulamentação da internet através e avisa que “a proposta não visa censurar as pessoas”.
O presidente da Frente também detalha uma série de dificuldades enfrentadas por centenas de radiofusores do Brasil, “causadas pela desatualização da lei que rege o funcionamento da rádio brasileira”.
Ao contrário de Cezinha de Madureira, que é da Assembleia de Deus Madureira, Eli Borges (PL-TO), também pastor da Assembleia de Deus Madureira no Tocantins, é contrário ao PL da Censura.
Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, Borges afirmou que é necessário “combater o bom combate na defesa dos valores da fé”. Ele também ressaltou a importância de preservar a liberdade religiosa em sua plenitude no país.
“Se o projeto de lei for aprovado como está, nós não poderemos mais pregar sobre vários versículos da Bíblia. Não deixe que alguém obstrua a coisa mais importante que temos no Brasil — a nossa liberdade religiosa na sua plenitude”, disse o deputado.
Críticos ao PL entendem que ele abre precedentes para calar opositores políticos, além de impedir a pregação do Evangelho, pois qualquer pessoa poderia denunciar publicações que sejam consideradas como crime de ódio.
JM Notícias
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