Álvaro Dias não quer definir logo nome para sucessão e poderá ser engolido por outros pré-candidatos

O prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos) não quer definir o nome que vai representar seu grupo na disputa pelo Palácio Felipe Camarão. “Tem muito tempo para pensar e estou relegando a política neste momento. Estou pensando só nas obras da cidade, que já torram o meu juízo”, disse o prefeito de Natal. “Oportunamente, nós vamos parar para refletir e falar em política”, desconversou em entrevista a Jovem Pan News Natal (93,5 FM). Apesar de não admitir nome definido, o prefeito sabe que surgem dentro do seu agrupamento, o deputado federal Paulinho Freire (união Brasil), o secretário Irapoã Nóbrega (Serviços Urbanos) e corre por fora, o vereador Kleber Fernandes, que vai trocar o PSDB pelo Republicanos.


Candidata da governadora Fátima Bezerra e representando a esquerda, a deputada federal Natália Bonavides foi definida pelo PT para tentar pela primeira vez a vitória na capital potiguar. Em 2022, Fátima e o presidente Lula da Silva venceram nos dois turnos, mesmo o prefeito Álvaro Dias tendo apoiado o nome do Solidariedade, Fábio Dantas e sendo no 2º Turno, o coordenador da campanha de Jair Bolsonaro. A transferência não deu certo nesses dois casos. A então vereadora Divaneide Basílio (PT) também ultrapassou o filho do prefeito, Adjuto Dias (MDB) na votação em Natal para deputada estadual.

Enquanto a esquerda tem nome na corrida para ser prefeita de Natal, a direita anda se arrumando. O comunicador Bruno Giovanni quer ser o adversário do PT em Natal. No centro, tem o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), que apesar de não ter um grupo de apoio, é um nome conhecido e mesmo sem a maioria dos vereadores, conseguiu ser o primeiro lugar para o Senado na capital. Carlos só venceu com 42,30%, enquanto Rogério Marinho (PL) apoiado por Álvaro Dias e as forças politicas de Natal, alcançou 41,48% nas urnas. A deputada Eudiane Macedo (PV), que tem forte liderança na Zona Norte de Natal é outro nome. Em 2022, na disputa pelo Governo do Estado, a oposição demorou a escolher um nome e deixou para o ano da eleição. A governadora Fátima Bezerra cresceu e acabou vencendo no 1º Turno.