Segunda-feira, dia 19 de dezembro, foi o último dia estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a diplomação dos candidatos a cargos políticos eleitos este ano. Um deles é o evangélico Nikolas Ferreira, o deputado federal mais votado do Brasil e da história de Minas Gerais.
Nikolas, que recentemente recuperou algumas das suas redes sociais após ter sido censurado por determinação judicial, utilizou as mídias para compartilhar alguns registros da sua diplomação, agradecendo a Deus pela grande conquista.
“Esse diploma é nosso. Obrigado Deus, família e eleitores. Estarei nas trincheiras por vocês”, postou o deputado federal eleito. Ao falar em sua chegada na cerimônia de diplomação, Nikolas não deixou de criticar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), mas sem citar nomes.
“Vivemos em uma época em que um Poder apenas toma todas as decisões”, disparou o parlamentar, frisando que, apesar da vitória por sua eleição esmagadora em Minas Gerais, não há “o que comemorar”, segundo informações do jornal O Tempo.
“É claro que venho nesse evento com um sinal de gratidão. Gratidão pelos votos, a Deus, a minha família. Mas não temos o que comemorar. Vivemos em uma época em que um Poder apenas toma todas as decisões, eu fico até receoso com o que posso falar aqui, por exemplo”, lamentou Nikolas.
“Veja bem, eu, deputado mais votado do país, vivo com uma ‘tornozeleira eletrônica virtual’ e preciso ter cuidado com aquilo que eu falo, senão tenho meu direito de fala cassado”, acrescentou o deputado eleito, garantindo que agora estará “nas trincheiras” do Congresso.
Repetindo Oseias 4:6 9
Nikolas Ferreira se tornou uma das principais vozes evangélicas na política brasileira. Eleito com quase 1 milhão e meio de votos, precisamente 1.492.047, o jovem parlamentar que é filho do pastor Edésio de Oliveira ganhou notoriedade ao fazer críticas contundentes às ideologias de esquerda.
Em uma fala recente, por exemplo, após a sua eleição no primeiro turno das eleições 2022, o deputado federal eleito disse que muitos no país estão reproduzindo a lição de Oseias 4:6 – “O meu povo perece por falta de conhecimento”.
“Tem crente votando no capeta, tem crente votando no Lula”, disse ele, na ocasião já prevendo o que se transformaria, de fato, na vitória do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT).
“Porque, pra mim, não tem condição. Uma pessoa ler a Bíblia e falar ‘ah, não, vou ter isso aqui como regra de fé e, entre os dois aqui, um fala palavrão e o outro vota em aborto, vou votar no cara do aborto’. Não tem condição”, concluiu. Veja:
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