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Porto do Mangue: Câmara aprova abertura de processo de impeachment do Prefeito Sael Melo




Foi aprovado por 8 x 0 na Câmara Municipal de Vereadores de Porto do Mangue mais um pedido de impeachment contra o prefeito Sael Melo. A nova denúncia foi protocolada na Secretaria Legislativa e levada ao plenário na 24ª sessão parlamentar realizada na quarta-feira, (26/out.).

O vereador e presidente da Câmara, Junior Bola, levou ao plenário da casa para votação, a aceitação do novo pedido de impeachment do prefeito Sael Melo foi unanime.

Sorteado os integrantes da Comissão Processante (Presidente: João Cirilo; Relator: Ailton de Nego Véi e Membro: Juscelino Gregório), a comissão terá no máximo 90 dias para investigar os crimes, elaborar um relatório e apresentar ao plenário para votação.

A população tem sido o grande catalizador do movimento ‘#forasael’ que nas últimas semanas tem ido as ruas pedir o impeachment do prefeito Sael, que voltou ao cargo por força de liminar da justiça.

Sael foi afastado incialmente após ter sido deflagrada a Operação Terceiro Mandamento, onde o MPRN apura fraudes em contratos da Prefeitura de Porto do Mangue, as investigações são sobre o suposto esquema fraudulento iniciadas em 2020. A suspeita é que uma empresa do ramo de comércio de materiais de construção, de nome fantasia “Deus é Amor”, estaria sendo utilizada pelo prefeito, pelo gerente contábil e por outras pessoas cometimento de fraudes. Desde 2018, essa empresa de material de construção foi contratada por pelo menos 8 ocasiões pela Prefeitura, recebendo a quantia de R$ 2.342.005,67 a título de remuneração decorrente dos contratos públicos firmados.

As investigações do MPRN apontam para a suspeita da existência de um grupo criminoso, gerido pela alta cúpula da Administração Municipal, voltado à utilização de empresa de fachada para o firmamento de vultosos contratos com o Município de Porto do Mangue.

Além disso, o prefeito e gerente contábil do Município de Porto do Mangue têm conseguido prejudicar/retardar as investigações. Isso porque reiteradamente se recusam a fornecer os documentos requisitados, relativos aos contratos sob suspeita – fatos que, em si mesmos, podem inclusive configurar crime.

Também foi determinada a suspensão das atividades da empresa de material de construção Deus é Amor e de todos os contratos firmados pela empresa com o Município de Porto do Mangue. Da mesma forma, o Município está proibido de fazer qualquer pagamento à essa empresa.









Informações o Portomanguense 

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