Com o slogan “Ciro: a rebeldia da esperança”, o PDT oficializou, nesta sexta-feira (21), após a convenção partidária na sede do partido em Brasília, a pré-candidatura do ex-ministro Ciro Gomes à Presidência da República nas eleições de outubro.
O anúncio ocorreu um dia antes do centenário de Leonel Brizola, ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, fundador do partido e uma das principais figuras trabalhistas. Antes do anúncio, o partido realizou convenção em formato híbrido, à qual poucos pedetistas compareceram presencialmente.
O presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, destacou que o nome de Ciro como candidato foi aprovado “por unanimidade, por aclamação”. “Hoje começamos uma nova etapa: o PDT é Ciro, porque rebeldia e esperança estão no DNA deste que é o mais nacionalista e patriota de todos os partidos do Brasil. Sempre se manteve nos interesses do povo brasileiro”, declarou.
Terceira via
Em meio à pressão de alguns aliados para que o pedetista desista do pleito, Ciro vem tentando se viabilizar como a “terceira via” contra a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em pesquisa Datafolha de 16 de dezembro passado, Ciro apareceu com 7% das intenções de voto, empatado tecnicamente no terceiro lugar, ao lado do ex-ministro Sergio Moro (Podemos), que tem 9%. O petista lidera o ranking, com 48% das intenções de votos, seguido pelo atual mandatário do país, com 22%.
Perfil
Ciro Gomes foi deputado estadual do Ceará (1983-1989), prefeito de Fortaleza (1989-1990), governador do Ceará (1991-1994), ministro da Fazenda no governo FHC (1994-1995), ministro da Integração Nacional no governo Lula (2003-2006) e deputado federal (2007-2011).
O político cearense também foi secretário estadual de Saúde no governo de Cid Gomes (2013-2015) e presidente da Transnordestina S/A (2015-2016).
Metrópoles
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