Para Valença, o deputado Fernando Mineiro merece respeito, porém discorda de seu posicionamento. “Mineiro é um grande nome da política de nosso Estado e tem uma vida dedicada à construção de nosso partido. Mas, é notório que temos posições bem distintas no que se refere à política de alianças. Como disse recentemente a nossa governadora, professora Fátima, estas divergências fazem parte do PT. Este debate já está sendo feito com o conjunto da militância e tem de ocupar a agenda da instância partidária”, afirmou.
O dirigente petista discordou do argumento apresentado por Mineiro, afirmando que o momento é construir alianças para mudanças e não com quem foi rejeitado pelo povo. “Hoje, temos a governadora liderando todas as pesquisas como resultado de um governo que vem mudando o RN para muito melhor, apesar de um governo federal que dia após dia afunda o país. Ao invés de procurar alianças com quem já foi rejeitado pelo povo, precisamos construir as condições para mais e melhores mudanças. Portanto, é fundamental reeleger Fátima Bezerra em outro patamar político, inclusive com apoio do presidente Lula”, comentou.
E acrescentou: “Isso passa, por ampliar nossa bancada na Assembleia Legislativa. Os mandatos do deputado Francisco e da deputada Isolda cumprem um papel muito importante, mas o PT só tem dois entre os 24 parlamentares. Em 2018, não foi o povo que nos elegeu e não as oligarquias; nós as derrotamos. E em 2022 será o povo novamente que dirá se o melhor para a sua vida é Lula, Fátima, Jean, Natália, Mineiro, Isolda, Francisco e o aumento das bancadas de esquerda, ou o retorno das oligarquias”, comentou Valença, evidenciando que o RN deve trabalhar para ampliar os espaços já conquistados, incluindo a vaga no Senado Federal e recuperando nas urnas o mandato do deputado federal Fernando Mineiro, subtraído pelas manobras das forças golpistas e antipetistas.
Daniel Valença continuou mantendo uma postura de contraponto. “Em 2018, em um contexto de ascensão da extrema-direita na política nacional, elegemos a professora Fátima a partir de um programa democrático e popular que visava a superação de décadas dos governos das oligarquias em nosso estado. Entre os estados do Nordeste, o RN foi o último a ter uma gestão de origem popular”, pontuou.
Agora RN
0 Comentários