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Pesquisa mostra que 45% dos evangélicos e 26% dos católicos acham Bolsonaro ótimo ou bom

 


O grupo que considera o trabalho do presidente Jair Bolsonaro “ótimo” ou “bom” teve um leve recuo entre os evangélicos, mas esses eleitores seguem sendo uma de suas principais bases de sustentação.

Pesquisa PoderData realizada nesta semana (11-13.out.2021) mostra que 45% dos evangélicos consideram o chefe do Executivo “ótimo” ou “bom”. Em agosto, essa taxa era de 50%. O apoio supera em 8 pontos percentuais os que acham o trabalho do presidente “ruim” ou “péssimo”.

Esse recuo de “ótimo” e “bom” entre evangélicos coincide com a demora para Bolsonaro conseguir emplacar o nome de André Mendonça como ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Evangélico e apoiado por diversas denominações, Mendonça está há mais de 90 dias esperando que o Senado marque uma data para sua sabatina.

Nos últimos dias, o pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, criticou ministros do governo Bolsonaro por não darem apoio a Mendonça. As declarações de Malafaia, muito influente entre evangélicos nas redes sociais, foi exatamente durante o período em que o PoderData fazia as entrevistas para a pesquisa divulgada nesta 5ª feira (14.out.2021).

Já entre os católicos, Bolsonaro é considerado “ruim” ou “péssimo” por 57%, ante 67% em agosto. Mesmo com o refresco, a taxa é maior do que a observada na população geral (de 53%). A base de apoio (“ótimo” + “bom”) entre católicos, no entanto, teve uma oscilação positiva de 5 pontos, ficando em 26% ante 21% há 2 meses e meio.

Esta pesquisa foi realizada no período de 11 a 13 de outubro de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. Foram 2.500 entrevistas em 469 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.


O presidente vem fazendo aceno a ambas as religiões nos últimos meses. Em julho, oficializou a indicação de André Mendonça, ex-advogados-geral da União, para o STF (Supremo Tribunal Federal). A cadeira, segundo Bolsonaro, estava destinada a uma pessoa “terrivelmente evangélica”.

No Dia de Nossa Senhora Aparecida (12.out), o chefe do Executivo participou de missa no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo. Fez leitura bíblica ao lado de ministros. Ao chegar, foi aplaudido e vaiado.

A missa foi conduzida pelo arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, que na celebração das 9h, afirmou que a “pátria amada não pode ser pátria armada”, em crítica à pauta armamentista defendida por Bolsonaro.

Aprovação na população geral

Quando considera-se toda a população brasileira, o trabalho pessoal de Bolsonaro tem 53% de “ruim” ou “péssimo”, contra 29% de “ótimo” ou “bom”. O grupo que considera o trabalho do presidente “regular” é de 18%.

Os números mostram uma leve tendência positiva para o Palácio do Planalto nos últimos 30 dias. No fim de setembro, o presidente chegou ao seu maior nível de rejeição já registrado pelo PoderData.

Fonte: Poder360

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