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Evangélico, presidente do STJ, cotado para o STF, diz que é “terrivelmente pecador”

 


 presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, afirmou na quarta-feira (20) que é evangélico e “terrivelmente pecador”. O nome do ministro circula com frequência como um dos cotados para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Martins participou da cerimônia do Planalto que oficializou a criação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6). Questionado sobre a possibilidade de ir para a Suprema Corte, o ministro deixou nas mãos de Deus e disse que sua missão é continuar à frente do STJ. “A possibilidade que eu tenho é que Deus está no comando de todas as coisas, só Ele sabe o passado, o presente e o futuro.”

O ministro também disse ser evangélico de longa data e exercer sua atividade com “muita prudência, sempre sabendo que o cidadão está em primeiro lugar”.

“Eu sou evangélico, mas com certeza eu sou terrivelmente pecador, porque eu olho para a cruz e peço a Deus que perdoe meus pecados. No momento que eu digo que sou terrivelmente evangélico, se eu fosse realmente terrivelmente, eu não seria terrivelmente evangélico, eu seria fervorosamente evangélico, porque o evangélico é maravilhoso. Deus é o Supremo de todas as coisas.”

A discussão em torno da expressão “terrivelmente evangélico” vem desde a campanha eleitoral de 2018. À época, o presidente Jair Bolsonaro prometeu a líderes religiosos que indicaria um ministro com esse perfil para o Supremo.

Atualmente, há uma cadeira vaga no STF. Bolsonaro já escolheu seu nome: indicou o ex-Advogado Geral da União André Mendonça, também ex-ministro da Justiça. A nomeação encontra resistências políticas e Mendonça aguarda desde julho a sabatina na CCJ.

Martins tem o apoio de senadores governistas e de oposição para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, Bolsonaro ainda não deu qualquer sinal de que desistirá da indicação de Mendonça.

Sobre a “demora” na sabatina de Mendonça, Humberto Martins defendeu o posicionamento do STF em decisão recente: o Judiciário não deve se intrometer na escolha, aprovação e nomeação de ministros. Cabe ao Congresso.

Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Mendonça pode ser sabatinado “nas próximas semanas”.


Fonte: O Tempo

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