Por: Bosco Afonso
No jogo de xadrez são utilizadas dezesseis peças, sendo oito peões, dois cavalos, dois bispos, duas torres, um rei e uma dama. Na política partidária, tem mais que o dobro do xadrez, 33 partidos, também existem peças desses tipos, cada um com suas características e também a importância de sua participação no jogo. Por isso, é que se falam sobre partidos nanicos, partidos de importância mediana e grande siglas e, igualmente ao xadrez, o jogo político depende muito de quem se mexe, quando se mexe e como se mexe. No xadrez, uma jogada inspirada de um iniciante, pode representar um xeque-mate. Na política, em momento oportuno, um partido nanico pode surpreender as grandes siglas. Tomemos como exemplo a eleição de Bolsonaro por um partido nanico, o PSL.
É acreditando que o momento pode ser propício que o Partido Verde (PV), considerado um partido nanico em nível estadual, contando apenas com um vereador na Capital e cinco no interior, mas amparado pela sua bandeira em defesa do Meio Ambiente e da Sustentabilidade, e com um nome de respeitabilidade, pode surpreender o mundo político potiguar.
Para o presidente estadual do PV, o sociólogo Rivaldo Fernandes, “essa é uma oportunidade que o Partido Verde tem em disputar a eleição majoritária, na sucessão da professora Fátima Bezerra e para isso temos em nossos quadros o nome do médico, ex-deputado estadual e ex-senador Paulo Davim (era suplente de Garibaldi Filho e assumiu a cadeira pelo período em que o titular ficou Ministro da Previdência), como também o nome do professor Emanuel Nunes, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN)”. Dentro do PV, enquanto seus membros se desdobram para ampliar as nominatas de pretensos candidatos que vão tentar fazer com que os Verdes tenham representantes no legislativo estadual e federal, também se ventila a possibilidade do próprio presidente Rivaldo Fernandes enfrentar a eleição majoritária. Sem confirmar ou descartar essa possibilidade, o presidente estadual do Partido Verde afirma que vai fazer o convite ao ex-senador Paulo Davim para que ele aceite o desafio de ser o candidato a Governador do Estado da sigla.
Túlio Lemos
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