A Bíblia é o livro mais lido, vendido e traduzido do planeta. Considerada a Palavra inerrante de Deus para os cristãos, ela já foi e continua sendo responsável pela transformação de milhões de vidas ao redor do mundo, motivando a ideia de um deputado em querer lhe tornar um patrimônio cultural e imaterial.
A ideia é do deputado Marcio Pacheco (PSC). Ele criou um projeto de lei com essa finalidade e já o apresentou na Assembleia Legislativa do RJ (Alerj). A proposta visa reconhecer a Bíblia como patrimônio imaterial do estado carioca.
“Quem ouve a mensagem da Bíblia tem uma escolha: rejeitá-la e viver como se não é verdade, ou aceitá-la e viver de acordo com seu ensino. A mensagem da Bíblia é para todo o mundo e milhões de pessoas foram transformadas por ela”, argumenta o deputado.
Pacheco também argumenta que a própria Constituição Federal preconiza o reconhecimento de elementos que compõem a cultura da população como algo natural do seu patrimônio histórico, o que justifica a inclusão da Bíblia nesse quesito, uma vez que o livro é lido pela maioria absoluta dos brasileiros.
“Em nossa Constituição Federal de 1988, em seu artigo 216 diz [que] ‘Constituem patrimônio brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira'”, diz ele.
Outro argumento apresentado pelo deputado diz respeito à garantia de transmissão da herança cultural cristã às futuras gerações. Reconhecer a Palavra de Deus como patrimônio cultural e imaterial, segundo o parlamentar, reforça a importância disso para a população.
“De acordo com sua particularidade e significativa forma de expressão cultural, é classificada com patrimônio cultural, determinando uma salva guarda, para dar continuidade e preservação. Com intenção de assegurar, para gerações futuras conhecer seu passado, suas tradições, sua história, os costumes e cultura”, explica o deputado em sua proposta.
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