Com mais de 30 anos de serviço na Polícia Militar, o deputado estadual Coronel Azevedo (PSC) fez pronunciamento durante sessão ordinária desta quinta-feira (5) na Assembleia Legislativa onde citou episódio ocorrido quarta-feira (4) envolvendo um policial militar no Agreste do Estado.
O parlamentar citou o caso ocorrido com o Cabo Bruno, lotado no Pelotão Turístico em Pipa e que, por não lembrar detalhes de um homicídio ocorrido naquela praia no ano de 2013, recebeu voz de prisão de um promotor do Ministério Público Estadual durante júri popular ainda ocorrendo na cidade de Goianinha.
Coronel Azevedo contou que Cabo Bruno foi perguntado se lembrava do crime e disse que não. “Afinal, seu trabalho, na prática é enxugar gelo, cuidando de um crime e com outros dois a resolver, não permite recordações minuciosas”, disse.
Ainda em seu relato, o deputado estadual informou que “apresentado à sua assinatura, o Cabo Bruno a reconheceu e, a partir deste momento, recordou o assassinato, cometido à faca e com imediata prestação de socorro à vítima pela PM”.
No plenário da Casa, Coronel Azevedo disse que “Cabo Bruno recebeu voz de prisão do promotor por falso testemunho por não lembrar de um crime ocorrido em 2013. Ou seja, sete anos, sete anos depois”.
Segundo informações repassadas ao Coronel, o cabo foi autuado em flagrante por falso testemunho e liberado somente após pagar fiança. “O atual cotidiano de ataques aos agentes de segurança terminaria com os policiais presos em Alcaçuz e os bandidos soltos, dominando o Rio Grande do Norte e recebendo afagos ideológicos”, criticou.
No encerramento, o deputado se colocou à disposição do colega de farda. “Ao Cabo Bruno, meu apoio no que for preciso, não apenas a ele, mas a todos os operadores de segurança vítimas de abusos. Eles oferecem a vida por todos nós”, concluiu.
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